Ruy Mesquita ComMM (São Paulo, 16 de abril de 1925 — São Paulo, 21 de maio de 2013) foi um jornalista brasileiro, diretor do jornal O Estado de S. Paulo.
Filho do jornalista Júlio de Mesquita Filho, Ruy Mesquita cursou a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, mas acabou trocando os estudos jurídicos pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.[2]
Passou a trabalhar no jornal O Estado de S. Paulo em 1948 e tornou-se editor da seção internacional. Ao cabo da Revolução Cubana, foi o único jornalista brasileiro a entrevistar Fidel Castro, sendo homenageado pelo presidente daquele país no ano seguinte.
Em 1964, junto com seu pai e seus irmãos, deu amplo suporte ao movimento militar que culminou no Golpe de 64, que derrubou a República de 46 e instaurou a ditadura militar no Brasil que durou até 1985.[3]
Em 1966, assumiu a direção do recém-criado Jornal da Tarde, diário que revolucionou a linguagem do jornalismo brasileiro.
Após a morte de seu irmão Júlio de Mesquita Neto, em 1996, assumiu a direção do Estadão.[2]
Em 2004, foi admitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Ordem do Mérito Militar no grau de Cavaleiro especial. No ano seguinte, foi promovido pelo presidente ao grau de Comendador.[4][1]
Morreu em 21 de maio de 2013, em decorrência de um câncer na base da língua.[5][2] Casado com Laura Maria Sampaio Lara Mesquita, teve os filhos Ruy, Fernão, Rodrigo e João, doze netos e um bisneto. Com velório em sua residência no Pacaembu, e com sepultamento no Cemitério da Consolação, ambos na capital paulista.[6]
Referências