Ronaldo Nunes (Rio de Janeiro, 1948 — Fortaleza, 31 de outubro de 2016) foi um diretor de cinema e fotógrafo brasileiro.
Carreira
Participou como assistente de fotografia de vários filmes cariocas e do cinema novo. Seu primeiro filme, como diretor de fotografia, foi Pecado na Sacristia de Miguel Borges. Radicou-se no Ceará em 1982, onde fundou a empresa Casa de Cinema Filmes, conquistando vários prêmios em filmes publicitários. Em 1986, trabalhou pela primeira vez com o diretor Rosemberg Cariry, assinando a fotografia do longa-metragem documentário O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto,[1] realizando depois a fotografia de outros filmes do mesmo diretor. A Saga do Guerreiro Alumioso,[2] Corisco e Dadá,[3] um dos filmes mais premiados do país e ainda os curtas-metragens Pedro Oliveira - O Cego que queria ver o mar, Irmãos Aniceto, Pífaros e Zabumbas, além de vários vídeos documentários. Para outro realizador cearense, Nirton Venâncio, fotografou o curta-metragem Um Cotidiano Perdido no Tempo,[4] trabalho que lhe valeu um prêmio na Jornada Internacional de Cinema da Bahia, em 1988. Participou também da comissão julgadora do II Cine Ceará (1992)[5] e do III Cine Ceará (1993).[6]
Morte
Faleceu em Fortaleza no dia 31 de outubro de 2016. Ronaldo Nunes estava em fase de edição seu primeiro longa Caminho das Hortênsias, além de roteirizar também o projeto Jangurussú - Reino do Anjos (ficção) e em andamento com o projeto Opara, longa-metragem do Rio São Francisco.[7]
Filmografia como diretor de fotografia
Documentários e curtas (ficção) como diretor
- Copacabana de 7 as 7 - RJ
- ZN-ZS - RJ
- Boca de Forno - RJ
- Luta do Homem contra a dor - RJ
- Lentes Oftálmicas - RJ
- Angustura - RJ
- Jardim Botânico - RJ
- Crajubá - CE
- Dia do Teatro - CE
- Petrucio Maia - CE
- Bárbara de Alencar - CE
- Projeto Recicriança (Canoa Quebrada) - CE
- Projeto Reviver - MA
Referências
Ligações externas