Em 2008, formou-se em Biologia pela Universidade Ibirapuera,[3] com cadastro ativo no Conselho Federal de Biologia (CFBio).[4] Também é formado em Economia pela Universidade de São Paulo.[2] No último ano do curso de Biologia, chegou a interromper os estudos para dar prosseguimento às expedições do quadro de televisão Selvagem ao Extremo na RecordTV (depois chamado de Aventura Selvagem, no SBT,[5] que apresentava até sua saída do SBT no dia 20 de abril de 2014.[6] De maio de 2015 até 2017 apresentou na Rede Bandeirantes o programa Sábado Animal.[7]
Biografia
Descendente de dinamarqueses,[8] Richard Rasmussen foi criado em São Roque, cidade do interior, em uma chácara, até os dez anos de idade. Seu pai costumava fazer muitas viagens a trabalho e Richard, filho único, passava a maior parte do tempo com a mãe em meio à mata e aos animais.[2]
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Sem dúvida este contato com os animais domésticos da chácara e os silvestres da mata foi determinante em meu processo e minhas escolhas
O avô paterno de Richard era um italiano amante das belezas naturais do Brasil e costumava realizar viagens para o Mato Grosso e para o Amazonas várias vezes durante o ano. A partir dos doze anos Richard começa a viajar com o avô, aventurando-se pelas matas brasileiras.[2]
Richard passou dez anos trabalhando como auditor, e enquanto isso se dedicava à construção de um criadouro conservacionista, onde abrigou diversos animais que vinham dos mais diferentes locais, como da polícia ambiental, do comércio ilegal e de resgate de fauna. No criadouro "Casa da Tartaruga", durante oito anos, Richard aprendeu na prática, junto de outros biólogos, boa parte do que apresentou em seu programa de televisão Selvagem ao Extremo.[2]
O criadouro foi fechado em 2005 por irregularidades, após notificações do IBAMA e algumas autuações, que totalizaram mais de 280 mil reais em multas.[9] As irregularidades variavam desde fugas, morte de alguns espécimes por cães que circulavam livremente na área, até indícios de tráfico, pela falta de comprovação de origem de animais e o fato das vistorias apontarem movimentação de animais: de uma vistoria para a outra, apareciam e desapareciam espécimes.
Em março de 2005, Richard criou o quadro Selvagem ao Extremo, que foi ao ar todos os domingos no programa Domingo Espetacular, da RecordTV. O quadro era apresentado de uma forma irreverente e espontânea, mostrando diferentes culturas e ocorrências de situações inusitadas, tendo sido um sucesso entre os amantes da natureza e da aventura. As matérias eram reapresentadas num programa só seu, que tinha o mesmo título, na Record News.
Em agosto de 2009, foi contratado pelo SBT, onde apresentou o programa Aventura Selvagem até 20 de abril de 2014.[5]
Em agosto de 2013, estreou um novo programa no canal pago National Geographic, O Mundo Selvagem de Richard Rasmussen.[10]
Como naturalista, sempre observa a natureza, procurando estudá-la e entendê-la constantemente. Tem como inspiração para seus estudos, o evolucionista Charles Darwin, que foi um amante da natureza e criador da teoria da seleção natural. Richard também participa de projetos ambientais e palestras por todo o Brasil.[2] Em fevereiro de 2015, assinou contrato com a emissora de TV Band, passando a comandar 23 de maio, junto com Manu Karsten, o programa Sábado Animal, exibido nas tardes de sábado,
[11] apresentando o programa até 2017, quando deixou a emissora.[carece de fontes?]
Foi nomeado "Embaixador do Turismo Brasileiro" em 2 de agosto de 2019 pela Embratur, para a divulgação do turismo no Brasil.[12] Em maio de 2019, o apresentador se transfere para a TV Paraná Turismo onde apresenta o programa As Aventuras de Richard no Paraná.[13] Em 9 de agosto de 2020 estreia na TV Cultura o Programa Brasil Biomas.[14]
Richard foi acusado por pescadores do Amazonas de lhes ter pago cem reais para abater uma fêmea prenha de boto rosa durante uma gravação, para forjar uma denúncia de abate daqueles animais, as imagens foram ao ar no programa dominical televisivo Fantástico em julho de 2014. Rasmussen confirmou que participou da gravação, negando que tenha pago aos pescadores para que matassem o boto e que sua intenção era alertar a população sobre a matança de botos.[16] Nas imagens, pescadores ribeirinhos matam um animal afogado e o cortam em pedaços com o objetivo de usar a carne como isca para o peixe piratinga.
↑Chimanovitch, Mário (20 de dezembro de 2001). «Bichos, os senhores doutores». IstoÉ. Consultado em 3 de julho de 2024. Arquivado do original em 4 de julho de 2024