Estudante de Psicologia, atuante na militância política contra a ditadura e integrando a Dissidência da Guanabara, ele foi preso em 1º de maio de 1969 junto com a companheira de organização Maria Augusta Carneiro quando distribuía panfletos contra o governo no centro do Rio de Janeiro.[2] Em setembro do mesmo ano, os sequestradores do embaixador norte-americano exigiram sua libertação em troca de Elbrick, numa lista com Maria Augusta e mais 13 presos do regime e Villas Boas foi embarcado para o México, sendo banido do território nacional pelos militares. Do México, exilou-se na França, onde fez mestrado em Etnomusicologia na Sorbonne.[3]
Voltou à França a partir de 1989, lançando um CD e fazendo excursões pela Europa e em 1995 dividiu sua carreira musical entre o Brasil e a Europa, lançando CDs de música popular brasileira na França e no Brasil. Em 1998 lançou na Europa o disco Ricardo Villas e amigos que contou com a participação de Chico Buarque de Holanda, Lenine, Joyce, Sá & Guarabyra, Wagner Tiso, Nana Caymmi, Zé Ramalho, Ângela Maria e de seus antigos companheiros do Momentoquatro, Zé Rodrix, Maurício Maestro e David Tygel, gravado no Rio de Janeiro, São Paulo e Paris. A partir de 2008, voltou a residir permanentemente no Brasil, assumindo a direção musical da TV Brasil.[3] Em 2008, tornou-se gerente musical da Empresa Brasil de Comunicação.[4] Entre 2017 e 2018 foi contratado pela MultiRio, empresa municipal multimidia da Prefeitura do Rio de Janeiro, onde dirigiu a web radio e também programas audiovisuais da Tv MultiRio.