Ricardo Mansur
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Nascimento
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1948
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Cidadania
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Brasil
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Cônjuge
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Patrícia Rollo
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Filho(a)(s)
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Ricardo Mansur Filho, Carlos Alberto Mansur, Paola Rollo Mansur, Marie Rollo Mansur Bononi
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Irmão(ã)(s)
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Edilmir Mansur, Katia Mansur Murad
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Ocupação
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empresário
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Distinções
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Ricardo Mansur OMM (1948) é um empresário brasileiro, ex-dono das falidas redes varejistas Mappin e Mesbla e gestor do banco Crefisul.[1] Mansur foi preso em janeiro de 2020, aos 71 anos de idade, devido a acusação de gestão fraudulenta.[1]
História
De raízes libanesas,[2] Mansur tornou-se conhecido do grande público em fins da década de 1990, quando assumiu o controle de redes de lojas deficitárias, como a Mesbla e o Mappin. Para isto, levantou uma vultosa linha de crédito bancária. Em 1998, Mansur foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Oficial especial.[3] Todavia, no ano seguinte, Mansur não conseguiu saldar parcelas do empréstimo que havia obtido junto o banco Bradesco e a falência das lojas foi decretada.
Ainda em 1999, Mansur foi acusado de ter divulgado boatos pela internet, através de e-mails falsos onde alertava para uma possível quebra do banco Bradesco.[4] O empresário chegou a ser preso pelo crime, mas obteve um habeas-corpus.[5]
Em agosto de 2009, os donos da Usina Galo Bravo concederam uma procuração pública para o empresário Ricardo Mansur assumir a direção da empresa, que tinha uma dívida estimada em R$ 450 milhões pelos credores. A família Balbo afirma que a intenção era resolver os problemas financeiros e que Mansur conseguiria recursos para a empresa. Com os novos problemas, a procuração foi revogada.
Em junho de 2010, Mansur devolveu a destilaria Pignata, em Sertãozinho (SP), adquirida no início deste ano. No início de abril de 2010, Mansur também desfez a aquisição da Faculdade Batista de Vitória (Fabavi), na capital do Espírito Santo, negociada em outubro de 2009, e reassumida pelo Instituto Batista de Educação de Vitória (IBEV), após o empresário deixar de pagar parcelas da aquisição.
Em julho de 2010, Ricardo Mansur teve a procuração revogada e os donos da companhia, que reassumiram a direção da empresa, calculam uma dívida de R$ 2,5 milhões com funcionários da indústria e cortadores de cana.
Ricardo Mansur então desapareceu e deixou uma ameaça aos donos da Galo Bravo: se eles divulgassem a revogação da procuração à imprensa ele entraria com ação judicial por dano moral. É pai do empresário Ricardo Mansur Filho.
Referências
Ligações externas