Ricardo Guilherme Dicke (Chapada dos Guimarães,16 de outubro de 1936 — Cuiabá, 9 de julho de 2008)[1] foi um escritor e artista plástico brasileiro.[2][3]
Biografia
Filho de pai alemão e mãe brasileira, mais velho de sete filhos, Dicke nasceu em Vila Raizama, na Chapada dos Guimarães. Mudou-se para Cuiabá aos cinco anos e ao Rio de Janeiro aos 29 anos. Estudou filosofia na UFRJ, especializando-se em Merleau-Ponty e fez mestrado em filosofia da arte. [4] Dicke publicou seu primeiro livro, Caminhos de Sol e de Lua, no começo da década de 1960. Em 1968 publicou "O Deus de Caim"; o livro ficou em quarto lugar no Prêmio Walmap de Literatura do ano anterior; do júri participavam Guimarães Rosa, Jorge Amado e Antonio Olinto. [5] Entre 1973 e 1975 ,trabalhou como revisor no jornal O Globo. Voltou a Cuiabá, onde trabalhou como professor e seguiu escrevendo romances.
Apesar de pouco divulgada em vida, a obra de Dicke tinha apreciadores famosos, como Glauber Rocha e Hilda Hilst, que o considerava um "gigante" da literatura brasileira.[6]
Morreu em 9 de julho de 2008, em Cuiabá. Deixou publicações inéditas.[7][8]
Publicações
- Caminhos de Sol e Lua
- O Deus de Caim (1968)
- Como o Silêncio (1968)
- Caieira (1978)
- Madona dos Páramos (1981)
- Último Horizonte (1988)
- A Chave do Abismo (1986)
- Cerimônias do Esquecimento (1995)
- Rio Abaixo dos Vaqueiros (2001)
- Salário dos Poetas (2001)
- Conjunctio Oppositorum no Grande Sertão (2002)
- Toada do Esquecimento & Sinfonia Equestre (2006)
- A Proximidade do Mar e a Ilha” (2011- póstumo)
- O Velho Moço e Outros Contos”, (2011- póstumo)
- Cerimônias do Sertão”(2011- póstumo)
- Os Semelhantes (2011- póstumo)
Referências