Em 1923, José Domingues Faustino saiu das margens do Rio das Cinzas, acompanhado da família e dos companheiros do empreendimento Emílio Proença, Francisco, Joaquim e Vergílio, chefiando uma caravana. Os viajantes acamparam nas proximidades da Fazenda Santa Rita, região primitivamente habitada por índios coroados.
À medida que os gentios iam-se afastando, a família de José Domingues aproximava-se daquelas terras, na época denominado Espírito Santo do Pinhal. Posteriormente, chegaram Manoel Bonifácio, seu irmão Bernardino Bonifácio, Armando Silva, Joaquim Marcolino e Júlio Menino.
Em 1933 Erasmo Cordeiro assumiu a administração de uma fazenda chamada Yone, para onde se mudou um ano depois.
Como a colonização dessa fazenda deveria ser restaurada, surgiu a necessidade do estabelecimento de comércio e foi Erasmo Cordeiro o inspirador desta ideia que conseguiu autorização do proprietário da fazenda, Marins Alves de Camargo ficando combinado entre ambos a quantidade de alqueires, a forma de doação, a venda de datas e o nome do povoado, Pinhal.
A seguir foram demarcados os primeiros quarteirões, desde então e o povoado já alcançava o mesmo número de casas existentes em Abatiá e Jundiaí do Sul, que eram povoados bem mais antigos.
A 20 de outubro de 1938, foi elevado à categoria de distrito, porém com a denominação de Laranjinha.
Havia nesta época somente uma estrada que ligava Laranjinha a Santo Antonio da Platina, com extensão de 42 km. Os principais meios de transporte eram a jardineira e o cavalo, mas para fazer a viagem num único dia era considerado um tanto penoso. Quando o tempo estava seco alguns recorriam à jardineira, partiam cedo e voltavam a tarde levando aproximadamente 3 horas para cada viagem, porem em dias chuvosos a estrada tornava-se quase intransitável principalmente nas margens do Rio das Cinzas que ficava a 11 km de Santo Antonio da Platina , onde havia uma ponte de madeira precária que com o tempo ruiu totalmente só sendo possível acesso através de balsa. Posteriormente foi construída uma ponte de concreto armado, muito resistente.
Em 1939 Laranjinha foi elevada à categoria de vila, com a denominação de Vila do Pinhal, pertencente ao município de Santo Antônio da Platina.
Em 1947 a Vila do Pinhal, Lei Estadual nº 2, foi elevada à categoria de município. Mas desta vez com a denominação de Ribeirão do Pinhal, porque Laranjinha, nome originado do rio que banha o município, continha em suas águas micróbios transmissíveis da malária, constituindo o terror para a pequena população da antiga vila; e também significativo devida à quantidade de pinheiros existentes no município.
O primeiro prefeito municipal, que foi nomeado, chamava-se Raul Curupaná da Silva, e o primeiro prefeito eleito foi Hermenegildo Cavazzani.
Geografia
Possui uma área é de 375 km² representando 0,188 % do estado, 0,0665 % da região e 0,0044 % de todo o território brasileiro. Localiza-se a uma latitude 23°25'00" sul e a uma longitude 50°21'00" oeste, estando a uma altitude de 620. Sua população estimada em 2017 era de 13.557[5] habitantes.