O Reservatório do Mocó ou Caixa d’Água de Manaus, é um reservatóriobrasileiro localizado na cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas. Inaugurado em 1899 para o fornecimento regular de água na época para toda cidade, permanece em operação até os dias atuais abastecendo alguns bairros do município.
No auge do ciclo da exploração da borracha na região amazônica, a cidade de Manaus em meados da década de 1890, passava por um período histórico de urbanização e crescimento demográfico, visto que o então antigo reservatório d'água na época já não suportava mais o avanço urbano da cidade e a situação dos mananciais também era caótica na ocasião, tanto que a questão fora levantada naquele período devido a sua insalubridade, o fornecimento de água estava em um estado deficitário forçando a criação de um novo reservatório no período do governo de Eduardo Ribeiro, tendo o projeto inicial feito através de um edital publicado por decreto do estado,[4] em que no mesmo foi descrito uma taxação sobre a água consumida, publicada um ano mais tarde no diário oficial[5] na gestão do então governador Fileto Pires Ferreira, o reservatório teve sua construção alicerçada no antigo bairro da Vila Municipal (hoje divisa com os bairrosNossa Senhora das Graças com Adrianópolis, ambos em Manaus), próximo a um pequeno curso d’água que na época era apelidado de igarapé do mocó (nome conservado ao contemporâneo monumento), fundamentado para distribuição regular de água na época para toda cidade, o reservatório foi construído para suprir as deficiências da então represa da usina hidrelétrica de Cachoeira Grande em Manaus, tendo suas tubulações interligadas em conjunto para o uso propósito de fornecimento da água, o projeto teve suas bases lançadas pelo engenheiro Frank Hirst Hebblethwaite em conjunto com o engenheiro Henrique Eduardo Weaver que o então na época o recebera uma quantia de 4.750 libras do estado, para a interligação das tubulações junto com as do reservatório da usina hidrelétrica, sua inauguração ocorreu durante a gestão do governador José Cardoso Ramalho Júnior, no dia 23 de setembro de 1899.
Patrimônio Histórico Nacional
O reservatório foi tombado como Patrimônio Histórico Brasileiro no dia 24 de abril de 1985, partilhando em conjunto com o Teatro Amazonas, Mercado Adolpho Lisboa e o Centro Histórico, como locais históricos de Manaus.[3] Em 1998 foi restaurado pelo Governo do Estado do Amazonas.[6]
FARIA E SOUSA, Uma homenagem a João Batista de, DCC (organizadora), Um historiador, alguns fatos inéditos e muitas histórias.1.ed- Manaus, Mídia Ponto Comm Publicidade Ltda. EPP, 2014 153 p ISBN: ?