Abrange uma área total de 267.958 ha e surge com a necessidade de proteger a fauna e flora contínuas entre os dois países, e de promover o desenvolvimento económico e turístico das regiões e uma melhor relação entre as populações e a Natureza.
A Reserva é rica em património natural, mas também cultural e histórico, sendo possível encontrar diversos vestígios da ocupação humana desde a Pré-História, nomeadamente da cultura megalítica, dos Impérios Celta e Romano, e da época medieval, em ambos os lados da fronteira.
Recursos Naturais
Estamos perante uma área montanhosa, com os pontos mais altos na Nevosa (1545 m) e na Fonte Fria (1458 m), na zona central da serra Gerês-Xurés, formada por um conjunto de serras e planaltos – Gerês, Quinxo, Santa Eufémia, Pisco, Laboreiro, Mourela, Peneda, Soajo, Amarela, Gerês e Pena – e atravessada pelos rios Lima, Salas, Caldo, Castro Laboreiro, Vez, Homem e Cávado.
As variações de relevo, altitude e habitats, associados aos microclimas que se formam na Reserva, permitem uma grande biodiversidade, tanto de fauna como de flora, tornando-se residência permanente ou periódica de 161 espécies de aves, e de várias espécies de plantas, tanto endémicas, como provenientes da Sibéria e dos Alpes.
Infraestruturas de Apoio
A Reserva possui 11 portas de entrada, que estão associadas a edifícios onde é possível obter informações turísticas, participar em atividades, conhecer programas de sustentabilidade, comprar produtos locais, entre outras, sendo 5 em Portugal – Porta do Mezio[1], Porta de Lamas de Mouro[2], Porta do Lindoso[3], Porta de Campo do Gerês[4], e Porta de Montalegre[5] – e 6 em Espanha – Porta de Calvos[6], Porta de Lobios[7], Porta de Entrimo[8], Porta de Lobeira[9], Porta de Muiños[10], e Porta de Bande[11] –, uma por cada município que se integra na região, e cada uma com o seu tema.
Atividades e Pontos de Interesse
Para conhecer a Reserva de forma mais dinâmica, é possível realizar diversas atividades, desde canyoning a hiking, sendo a mais conhecida o trekking pelos inúmeros trilhos devidamente identificados, que conduzem frequentemente a miradouros, como o da Pedra Bela e o da Vela, e a cascatas, nomeadamente às da Fecha de Barjas (Taiti), da Portela do Homem, do Arado, e de Pitões das Júnias.
Para além do que é possível visitar no território natural da Reserva, existem pontos de interesse cultural ao redor que merecem também uma visita, como: