Na época da Independência de 1993 a Eritreia foi organizada em dez províncias. Estas províncias são similares às nove que existiam durante o período colonial. Em 1996 foram agrupadas em seis regiões (ditas "Zobas"). As fronteiras destas novas regiões são definidas por bacias hidrográficas.
Esta política territorial foi contestada, com os críticos a argumentar que o Governo da Eritreia fazia esquecer o processo histórico da Eritreia, enquanto os defensores afirmaram que os novos limites regionais facilitariam a resolução de litígios territoriais históricos.[1] Para além disso, os defensores declararam que se as fronteiras tiverem por base um recurso natural importante será mais fácil o planeamento do seu uso.
Governo
Cada região tem uma assembleia regional eleita localmente, enquanto que o administrador local é nomeado pelo Presidente da Eritreia. Durante as reuniões de gabinete, o presidente também se reúne com os Administradores Regionais que relatam as actividades das respectivas regiões.
As Assembleias Regionais são cobradas com o desenvolvimento de um orçamento para programas locais e de ouvir as preocupações das populações locais. Programas locais incluem eventos culturais, infra-estrutura, como estradas vicinais, e promover a arborização.