Um recife mesofótico, do latim meso que significa meio e photico que significa luz, é um tipo de recife que é formado por corais, esponjas e algas que não são muito dependentes da luz, pois são espécies de águas profundas, normalmente crescem entre 30 e 40 metros até os 150 metros, e são diferenciadas pela presença das zooxantelas e sua necessidade de luz. Esses recifes também podem ser considerados parte de ecossistemas de corais de águas rasas.[1]
O arquipélago de Fernando de Noronha, é de origem vulcânica e é cercada por recifes de corais rasos, mas ao redor desses recifes, cientistas descobriram recifes mesofóticos, que além de ajudar em pesquisas oceanográficas, também ajudam em pesquisas da fauna e flora local.[4]
Em 2020, um grupo de pesquisadores descobriram que os recifes mesofóticos de Fernando de Noronha, possuíam espécies que nunca foram vistas no Atlântico Sul e possivelmente uma nova espécie de anthias do gênero Tosanoides, que ainda aguarda análises genéticas para ser identificado.[5]