Os ramos podem desenvolver-se de forma horizontal, vertical ou diagonal, sendo que esta última forma é a que ocorre na maior parte das espécies arbóreas..[3][4] Tal como uma viga em consola, os ramos sofrem flexão, concentrando o esforço máximo na base da estrutura. Ainda que normalmente a rotura não ocorra espontaneamente, dado que o peso não seja excessivamente grande, uma sobrecarga, como o peso de um animal, de gelo ou de neve, ou mesmo a acção do vento, pode levar à fractura do ramo ao superar a tensão mecânica máxima que a estrutura pode suportar.
Os ramos podem ser classificados de acordo com a sua estrutura:[5]
Macroblasto — ramos longos, de crescimento indefinido e entrenós alongados, que formam os eixos principais que estruturam as copas ou as prolongam;
Braquiblasto — ramo de crescimento limitado ou reduzido, com entrenós curtos, sobre o qual as folhas aparecem agrupadas em fascículo.
A poda consiste no corte de ramos, sendo uma operação cultural que se realiza com fins estéticos para dar forma, de limpeza para eliminar ramos mortos, para estimular o crescimento ou melhorar a floração ou a frutificação. Em árvores fruteiras a poda é geralmente utilizada para aumentar a produção de frutos ou para facilitar a sua colheita.[6]