Segundo Plutarco, Silão teria visitado Marco Lívio Druso e lá encontrou os filhos de sua irmã, Lívia Drusa. De brincadeira, ele perguntou se os pequenos apoiavam sua causa e todas concordaram, exceto Catão, o Jovem, que o encarou desconfiado. Silão exigiu uma resposta e, ao perceber que não teria uma, ele o segurou pelos pés fora da janela. Nem assim Catão lhe respondeu
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Depois do assassinato de Druso, irrompeu a Guerra Social e Silão se tornou o principal general dos mársios. No começo da guerra, doze tribos formaram uma confederação chamada Italia e Silão foi eleito um de seus dois cônsules, responsável pelo exército do chamado "grupo mársico" (mársios, pelignos, vestinos, marrucinos, picenos e frentanos), que lutou no norte da Itália. Seu colega, Caio Pápio Mutilo recebeu o comando do "grupo samnita", ativo no sul da península. No início da guerra, Silão conseguiu importantes vitórias, incluindo sobre Quinto Servílio Cepião, o Jovem, ex-cunhado de Druso, mas acabou morto em combate em 88 a.C. pelo irmão de Druso, Mamerco Emílio Lépido Liviano.