Assim que chegou em Roma, foi nomeado mestre da cavalaria (magister equitum) pelo ditadorcomitiorum habendorum causaMarco Lívio Salinador, cuja função era convocar a Assembleia das centúrias para as eleições daquele ano dada a ausência dos cônsules. Nesta eleição, Metelo foi eleito com Lúcio Vetúrio Filão, com quem havia servido na campanha contra Asdrúbal.[4][1] Os cônsules receberam Brúcio como província com o objetivo de levar adianta a campanha contra Aníbal, cada vez mais encurralado. Porém, o ano se passou sem nenhum combate importante.
Final da guerra
Metelo permaneceu na região à frente do exército como procônsul até ser chamado a Roma em 204 a.C. para ser nomeado ditador comitiorum habendorum causa.[5] Seu mestre da cavalaria foi seu colega Lúcio Vetúrio. Metelo, assim como vários de seus contemporâneos, participou ativamente da guerra contra Aníbal. Contudo, quando o conflito terminou depois da Batalha de Zama em 201 a.C., conta-se que ele discursou perante o Senado afirmando não considerar o final da guerra como uma bênção para Roma, pois temia que o povo romano afundaria novamente na apatia da qual havia despertado pela presença de Aníbal.[6]
Últimos anos
Metelo viveu ainda muitos anos e ocupou diversos cargos públicos. Em 201 a.C., foi nomeado um dos decênviros encarregados de dividir as terras públicas em Sâmnio e na Apúlia entre os soldados que haviam servido na África contra Aníbal.[7] Seu nome aparece também nos relatos dos debates no Senado em 193 a.C. e seu discurso para os censores em 179 a.C. foi preservado por Lívio, Ab Urbe Condita.[8] A última menção ao seu nome foi em 185 a.C., quando participou da embaIXada romana à corte de Filipe V da Macedônia e à Liga Acaia.[9][10][11]
Broughton, T. Robert S. (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas