Antes da década de 1990, a colheita de folhas de coca foi um negócio relativamente artesanal na Colômbia. [2] Apesar do Peru e da Bolívia dominarem a produção de folha de coca na década de 1980 e início de 1990, as campanhas de erradicação manual de lá, a ruptura bem sucedida da ponte aérea que anteriormente facilitou o transporte ilegal de folha de coca boliviana e peruana para a Colômbia e um fungo que dizimou uma grande porcentagem de plantações de coca do Peru, tornaram mais difícil para os cartéis obterem coca desses países. [3]
Em resposta, os cartéis de drogas colombianos compraram terras na Colômbia para expandir a produção local, pressionando o cultivo de coca em áreas do sul da Colômbia controladas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). [4][3] A Colômbia substituiu a Bolívia e o Peru como o principal produtor da folha de coca entre 1996 e 1997. [3]
Com apenas 14 por cento do mercado global de folha de coca em 1991, a partir de 2004 a Colômbia foi responsável por 80 por cento da produção de cocaína do mundo. [2]Segundo uma estimativa o cultivo de coca na Colômbia cresceu de 13.000 hectares cultivados em meados da década de 1980, para 80 mil hectares em 1998, e para 99.000 em 2007. [2]
Outra estimativa dispõe o cultivo de coca na Colômbia crescendo de 40.100 hectares cultivados em 1990 para 163.300 em 2000, mas caindo para 78.000 em 2007, como resultado dos programas de erradicação do governo.[1] No entanto, qualquer efeito desses programas de erradicação foi temperado por aumentos de produtividade: a produção estimada coca na Colômbia cresceu de 463 toneladas em 2001 para 610 toneladas métricas em 2006. [1]
Os efeitos da produção de cocaína da coca variam de danos ambientais aos efeitos na educação, na saúde e na economia do país. O meio ambiente é danificado através do desmatamento causado pela desobstrução dos campos para o cultivo de coca.[5] A erosão do solo e a poluição química também têm efeitos sobre a Colômbia. As questões são difíceis de tratar devido à riqueza e o poder dos traficantes de drogas. [6]
Muitos cultivos fornecem prostitutas para manter seus funcionários. Doenças sexualmente transmissíveis se espalham a um ritmo acelerado e contribuem para a incapacidade dos trabalhadores para curar seus ferimentos na pele e sua incapacidade de sobrevivência fora deste ambiente.[7] Os poucos resultados positivos da fabricação da cocaína incluem o fornecimento temporário de trabalho para uma família com dificuldades financeiras, o aumento do PIB da Colômbia [carece de fontes?] e o padrão de vida.[8]
↑From Conformity and Conflict: Readings in Cultural Anthropology, “Cocaine and the Economic Deterioration of Bolivia” pp. 412-423, reprinted with permission: Jack McIver Weatherford. Simpkins, Karen.