A Política de Portas Abertas é um conceito em política externa e economia. Como teoria, originalmente postulava que deveriam existir as mesmas condições comerciais das grandes potências na China.[1] Com base nos Tratados Desiguais assinados entre a China e as potências, existiria um acesso irrestrito aos mercados comerciais chineses. Esta política tem origem nas práticas comerciais britânicas, as quais se refletem em acordos comerciais com os chineses da dinastia Qing após a Primeira Guerra do Ópio (1839-1842).
Essa política concederia as várias potências internacionais, com igual acesso para a China, sem que nenhuma delas ficasse no controle total do país. No papel, a política teve como objetivo salvaguardar a soberania chinesa e a integridade territorial da partição.[1] Na verdade, foi utilizada principalmente para mediar interesses conflitantes das potências coloniais,[1] sem a entrada muito significativa dos chineses, criando, assim, um ressentimento persistente e tem sido vista como um símbolo de humilhação nacional por muitos historiadores chineses.
Embora a Política de Portas Abertas esteja geralmente associada com a China, foi reconhecida na Conferência de Berlim de 1885, que declarou que nenhuma potência poderia impor tarifas preferenciais na Bacia do Congo.
Esthus, Raymond A. "The Changing Concept of the Open Door, 1899-1910," Mississippi Valley Historical Review Vol. 46, No. 3 (Dec., 1959), pp. 435–454 JSTOR
Hu, Shizhang (1995). Stanley K. Hornbeck and the Open Door Policy, 1919-1937. [S.l.]: Greenwood Press. ISBN0-313-29394-5
Mark Atwood Lawrence, “Open Door Policy”, Encyclopedia of the New American Nation, (online)[1].
McKee, Delber (1977). Chinese Exclusion Versus the Open Door Policy, 1900-1906: Clashes over China Policy in the Roosevelt Era. [S.l.]: Wayne State Univ Press. ISBN0-8143-1565-8
Sugita, Yoneyuki, "The Rise of an American Principle in China: A Reinterpretation of the First Open Door Notes toward China" in Richard J. Jensen, Jon Thares Davidann, and Yoneyuki Sugita, eds. Trans-Pacific relations: America, Europe, and Asia in the twentieth century (Greenwood, 2003) pp 3–20