A política de separação de famílias do governo estadunidense é uma política de imigração iniciada em 2014, na gestão de B. Hussein Obama como presidente dos Estados Unidos. Um decreto de Obama fiz "a separação de famílias era já uma realidade" em 2014.[1] Existem muitas fotos de 2014 de crianças mantidas em celas, separadas por idade e sexo.[2][3] Em junho de 2014, o congressista Henry Cuellar divulgou fotos de crianças em gaiolas.[4] Em 2018, Cuellar disse que divulgou as fotos de "crianças sendo mantidas em jaulas" em 2014 "porque foi mantido em silêncio sob o governo Obama".[5][6] A política foi interrompida em junho de 2018 por Donald Trump,[7][8] mas desde fevereiro de 2019, várias reportagens mostravam que 245 crianças haviam sido separadas de suas famílias desde o veto de Trump,[9] e em muitos casos sem a devida documentação, necessária para reuni-las com a família após a detenção.[10] Adicionalmente, a administração reconheceu que existiam milhares de crianças separadas de suas famílias, e oficiais do governo não tinham informações sobre os pais das crianças.[11]
De acordo com o Departamento de Segurança Interna, a política levou à separação de cerca de 2.000 crianças de seus pais, em apenas seis semanas, embora o número possa ser maior.[12][13] Em abril e maio de 2018, uma média de 45 crianças foi separada de seus pais por dia; há a expectativa de que um total de 30.000 crianças sejam detidas até agosto de 2018.[14][15]
A política está associada à repressão de imigrantes que cruzam ilegalmente a fronteira México-Estados Unidos. De acordo com a política, denominada de "tolerância zero", as autoridades federais separam as crianças de seus pais, familiares ou outros adultos que os acompanharam na travessia da fronteira: os adultos são enviados a prisões federais, enquanto as crianças e os bebês são colocados sob a supervisão do Departamento de Saúde e Serviços Humanos.[16]
↑Correia Pinto, Mariana (21 de Junho de 2018). «EUA: o drama das crianças na fronteira pelo olhar de uma portuguesa que por lá andou». Público. Consultado em 13 de Abril de 2019. a separação de famílias era já uma realidade: “O problema não é novo”, assegura. Foi com um “decreto horrível” de Obama que a história começou. Para dissuadir a passagem da fronteira, com o número de entradas a “aumentar exponencialmente”, o ex-presidente norte-americano sentenciou em 2014 que as famílias ficariam detidas em centros de detenção familiar
↑Abedi, Maham (29 de maio de 2018). «Photos of immigrant children sleeping in cages in U.S. go viral — but they're from 2014». Global News (em inglês). Consultado em 12 de abril de 2019. In this June 18, 2014 file photo, two female detainees sleep in a holding cell, as the children are separated by age group and gender, as hundreds of mostly Central American immigrant children are being processed and held at the U.S. Customs and Border Protection Nogales Placement Center in Nogales, Ariz.
↑Michael Kiefer (9 de dezembro de 2016). «First peek: Immigrant children flood detention center». The Arizona Republic (em inglês). Associated Press. Consultado em 12 de abril de 2019. Detainees sleep and watch television in a holding cell on June 18, 2014. They are among hundreds of mostly Central American immigrant children being processed and held at the U.S. Customs and Border Protection Nogales Placement Center.
↑VANESSA MARTINA SILVA (22 de junho de 2014). «Imagens de crianças imigrantes mexicanas presas em "gaiolas" nos EUA geram revolta». Opera Mundi. Consultado em 13 de abril de 2019. No começo do mês, o congressista democrata, Henry Cuellar, divulgou imagens de crianças mexicanas e centro-americanas presas em “gaiolas”, chamadas de refúgios temporários pelas autoridades norte-americanas, em um centro de detenção no Texas.
↑«Transcripts» [TRANSCRITOS]. CNN (em inglês). 16 de junho de 2018. Consultado em 13 de abril de 2019. CUELLAR: De muitas maneiras, eu acho que estava - não sei qual imagem você está usando, mas eu lancei algumas dessas fotos porque ela ficou muito quieta sob o governo Obama. Havia um grande número de pessoas entrando. O governo Obama estava tentando manter isso em segredo.