Pierre-André Dumas (Saint-Jean du Sud, Haiti, 26 de setembro de 1962) é um clérigo católico romano haitiano e bispo de Anse-à-Veau et Miragoâne.[1]
Biografia
Pierre-André Dumas frequentou duas prestigiosas escolas secundárias em Port-au-Prince, o Lycée Alexandre Pétion e o Lycée Jean Jacques Dessalines.[2] Ele então foi para a França aos 18 anos para estudar medicina. Lá conheceu a comunidade de Taizé.[3] Roger Schutz o impressionou profundamente. Dumas decidiu tornar-se padre. Ele estudou filosofia na Universidade Lateranense em Roma e teologia na Universidade Gregoriana, onde também obteve uma licenciatura em teologia com uma dissertação sobre teologia bíblica.[2] Ao mesmo tempo, era pároco na prisão de Rebibbia, em Roma.[3] Em 26 de maio de 1991, ele recebeu o Sacramento da Ordem para a Arquidiocese de Porto Príncipe, do próprio Papa João Paulo II, na Basílica de São Pedro.[1]
Em seu retorno ao Haiti, foi capelão em Pétionville, professor no Seminário Propedêutico do distrito de Jacquet de Porto Príncipe, vice-reitor e finalmente reitor do Seminário Nacional de Porto Príncipe.[4]
Em 10 de dezembro de 2002, o Papa João Paulo II o nomeou Bispo Titular de Floriana e Bispo Auxiliar de Porto Príncipe.[5] O Presidente Emérito do Pontifício Conselho Justiça e Paz, Cardeal Roger Etchegaray, o consagrou em 22 de fevereiro de 2003, na Catedral de Porto Príncipe; os co-consagradores foram o Arcebispo de Cap-Haïtien, François Gayot SMM, e o Arcebispo de Port-au-Prince, François-Wolff Ligondé.[1] Em 2006 foi nomeado reitor da Université Notre-Dame d'Haïti em Port-au-Prince.[4]
Em 13 de julho de 2008, o Papa Bento XVI o nomeou bispo da diocese de Anse-à-Veau et Miragoâne, fundada no mesmo dia.[4] Seu lema episcopal "Caritas Christi urget nos" (em latim O amor de Cristo nos exorta) é uma citação de 2 Coríntios (2 Cor 5:14).
Mons. Dumas foi ferido devido a uma explosão na casa onde estava hospedado durante sua visita à cidade de Porto Príncipe, em 18 de fevereiro de 2024. Em uma nota, o episcopado descreveu seu estado de saúde como "estável".[6] Uma declaração do Arcebispo Max Leroy Mesidor informava que não se sabia se a explosão decorreu por "um vazamento de gás ou um ato criminoso"; Dumas passou por uma cirurgia em 20 de fevereiro, pois sofreu "queimaduras graves no rosto, braços e pernas".[7]
Ver também
Referências