Pedro Adão e Silva (Lisboa, 1974) é sociólogo, docente universitário, comentador político e político português. Pertence ao Partido Socialista (PS), e foi Ministro da Cultura no XXIII Governo Constitucional da República Portuguesa.[1] Foi também comissário executivo das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
Biografia
Nasceu em Lisboa, em 12 de maio de 1974[2], Pedro Adão e Silva é um acadêmico, especializado em políticas públicas e políticas sociais, licenciado em Sociologia pelo ISCTE-IUL (1997) [3] e doutorado em Ciências Sociais e Políticas.[4][5] Num perfil traçado em 2021, a revista Visão recordava que Pedro Adão e Silva começou a militar no PS aos 18 anos, tendo sido membro do Secretariado Nacional do partido, sob a liderança de Eduardo Ferro Rodrigues.[6]
Foi a escolha de António Costa para definir o programa das comemorações do meio século da Revolução.[5] De acordo com a resolução do Conselho de Ministros, o comissário executivo das comemorações teria uma remuneração de 3745,26 euros e 780,36 euros em despesas de representação.[4] Surgiram inúmeras criticas pela sua nomeação, Partido Social Democrata (PSD), CDS – Partido Popular (CDS-PP), Chega (CH), Pessoas–Animais–Natureza (PAN) e Iniciativa liberal (IL) foram os partidos que mais criticaram a escolha.[7] Foi criticado por André Ventura por "receber um salário mensal de 4600 euros para um evento que dura apenas um dia" e Inês Sousa Real afirmou ser "incompreensível" os montantes exigidos por Adão e Silva, que podem chegar até aos 4525 euros por mês e a uma equipa de 12 pessoas.[7][8]
No dia 30 de março de 2022, tomou posse como Ministro da Cultura.[9]
Adão e Silva teve declarações polémicas ao declarar, que a data do 25 de novembro de 1975 não caberia nas comemorações dos 50 anos do 25 de abril de 1974 "divide e diz pouco à sociedade".[10] Na sua perspetiva "todos os partidos, entidades e organizações devem promover as suas próprias celebrações", "têm de ser plurais naquilo que é a iniciativa da comissão [executiva], mas também têm de ser um momento para todos fazerem as suas próprias comemorações".[10] Após essa declaração o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa declarou "O 25 de Novembro é posterior ao 25 de Abril, cabe no processo revolucionário, merece, naturalmente – eu sempre o assinalei".[11]
Referências