Ngaïssona nasceu em 1967 em Begoua.[1] Ele foi Ministro dos Esportes sob o regime de François Bozizé e presidente da Federação Centro-Africana de Futebol a partir de 2008. Em dezembro de 2013, tornou-se líder de uma das facções do anti-balaka. Em fevereiro de 2018 foi eleito pelo Comitê Executivo da Confederação Africana de Futebol para representar a República Centro-Africana. Em 12 de dezembro de 2018, Ngaïssona foi preso em Paris pelas autoridades francesas por seu envolvimento em crimes de guerra de acordo com um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional.[2] Em 28 de novembro de 2019, foi proibido pela FIFA de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol por seis anos e oito meses, sendo também foi multado em 500.000 francos suíços.[3] Seu julgamento começou em fevereiro de 2021.[4]
Em 30 agosto de 2021, em Haia, as audiências no caso centro-africano de Alfred Yekatom 'Rhombot' / Patrice-Edouard Ngaïssona foram retomadas após serem adiadas em junho. A 16.ª testemunha, colocada sob condição de anonimato, foi inquirida sobre os ataques na região de Bossangoa durante o ano de 2013.[5]
Itálico e (*) indicam que a pessoa foi condenada pelo Tribunal Penal Internacional e que a condenação continua válida; nomes entre (parêntesis) indica que as acusações foram retiradas ou a condenação anulada; indica pessoa falecida antes ou durante o julgamento; (x) após o nome indica que o caso foi encerrado pelo TPI devido a um julgamento do acusado em nível nacional