Pastor ou ministro do Evangelho são os títulos atribuídos ao ministro religioso no Cristianismo, especialmente em denominações aderentes ao Protestantismo.
História
Dependendo da posição e da denominação, o ministro religioso pode ser chamado de pastor, reverendo, missionário, bispo, diácono (embora em algumas igrejas essa posição não seja de ministro), ancião e, recentemente, apóstolo. O rito de investidura do pastor é chamado ordenação ou consagração.[1]
De acordo com o apóstoloPaulo, uma Igreja Local poderia ser dirigida por uma equipe de pastores.[2]
Dependendo do ramo da Igreja, a função do pastor é desempenhada pelo presbítero ou bispo. Há situações no Novo Testamento onde esses termos parecem ser sinônimos.[3]
Nos países de língua inglesa é normal referir-se aos párocos católicos romanos como pastor.
A função do pastor
No geral, é dever do pastor dirigir a Igreja Local e cuidar de suas necessidades espirituais.[1] Em Atos 20:28–31, estão discriminadas algumas atribuições específicas do pastor, tais como: apascentar a Igreja, refutar heresias doutrinárias e exercer vigilância contra pretensos opositores.
A figura do pastor é primordial para que a Igreja alcance seus propósitos, devendo o mesmo ter como modelo o próprio Jesus Cristo, qualificado como "o Bom Pastor".[4]
No Cristianismo evangélico, a formação de pastores ocorre em um instituto de teologia evangélica por um período de um ano (certificado) a quatro anos (licenciatura ou a mestrado) em teologia evangélica.[6] A consagração pastoral é geralmente feita pela igreja local, que o coloca como o principal intérprete da Bíblia.[7] Pastores podem se casar e ter filhos.[8]
Referências
↑ abErwin Fahlbusch, Geoffrey William Bromiley, The Encyclopedia of Christianity, Volume 4, Wm. B. Eerdmans Publishing, USA, 2005, p. 63
↑Michel Deneken, Francis Messner, Frank Alvarez-Pereyre, La théologie à l'Université: statut, programmes et évolutions, Editions Labor et Fides, Genève, 2009, p. 61
↑Sébastien Fath, Une autre manière d'être chrétien en France: socio-histoire de l'implantation baptiste, 1810-1950, Editions Labor et Fides, Genève, 2001, p. 582
↑Sébastien Fath, Du ghetto au réseau: Le protestantisme évangélique en France, 1800-2005, Édition Labor et Fides, Genève, 2005, p. 55