O Partido da Gente (PG), foi um partido político português, já extinto, criado em 1995. De inspiração cristã, defendendo a promoção da democracia política, social, económica e cultural, baseada em principios éticos, sociais e democráticos da doutrina cristã.[2]
Adoptaram como símbolo a letra "G" em branco e uma vassoura vermelha, sobre um retângulo de fundo azul.
O partido pertencia à Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo, e foi a segunda tentativa dos adeptos desta Igreja para formar uma organização política, embora o presidente do partido, Luís Farinha, tenha sempre negado a ligação entre a Igreja e o partido como organização, mas não entre a Igreja e os membros do partido.[1] Em 22 de fevereiro de 1995, o tribunal tinha indeferido o registo do Partido Social-Cristão, alegando que a Constituição não permite partidos religiosos. Em janeiro de 1995, durante a discussão dos estatutos do partido, o projeto de programa defendia a melhoria dos sistemas de saúde e segurança social e mais verbas para a educação.[3]
Concorreu apenas às eleições para a Assembleia da República no ano de 1995, tendo obtido 8 279 votos, com uma percentagem de 0,14%, não tendo elegido qualquer deputado.[4]
Em 1999 foi deliberada a dissolução do partido por iniciativa dos seus membros.[2]
Resultados Eleitorais
Eleições legislativas
Data
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Líder
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Votos
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%
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Deputados
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Status
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Notas
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1995
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Luís Farinha
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8 279
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0,14 (9.º)
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0000000000000000
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Extra-parlamentar
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Referências
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Atuais | |
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Extintos | |
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Partidos de outras constituições | |
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