Propondo-se a lutar também pelo saneamento dos costumes políticos, pela independência e preeminência do Poder Judiciário e pela educação religiosa da juventude, o Partido Liberal Paulista não apresentou candidatos às eleições de maio de 1933 para a Assembleia Nacional Constituinte. Segundo seus estatutos, a indicação de candidatos seria atribuição das convenções de delegados do eleitorado devidamente inscritos e não houve tempo para convocá-las.
Segundo Henrique Monteiro, secretário do partido, num determinado momento teria sido cogitada a ideia de prestigiar os candidatos apresentados pela Federação dos Voluntários, cujo programa concordava com os objetivos do Partido Liberal Paulista.
Não desejando dispersar os votos, o Partido Liberal Paulista preferiu finalmente apresentar uma fórmula para a escolha da Chapa Única por São Paulo Unido: caberia ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral indicar os candidatos e fixar os princípios pelos quais a bancada paulista deveria bater-se na Constituinte.
↑Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «PARTIDO LIBERAL PAULISTA». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 27 de novembro de 2021