Paraíso Perdido é um filme brasileiro do gênero drama musical de 2018. Dirigido e roteirizado por Monique Gardenberg, conta com um grande elenco de atores como Jaloo, Lee Taylor, Hermila Guedes e Júlio Andrade. No Brasil, teve distribuição pela Vitrine Filmes.[1][2]
Sinopse
O patriarca José (Erasmo Carlos) é dono de uma boate chamada Paraíso Perdido. Ele faz de tudo para manter a felicidade de sua família: os filhos Ângelo (Júlio Andrade) e Eva (Hermila Guedes), o filho adotivo Teylor (Seu Jorge) e os netos Celeste (Julia Konrad) e Imã (Jaloo). Todos são unidos pela música e por uma amor incondicional. Eles vão encontrar forças para lidar com os traumas da visa cantando grandes clássicos da música brasileira. Um dia, eles atraem a curiosidade do misterioso Odair (Lee Taylor), um policial que cuida de sua mãe surda, a ex-cantora Nádia (Malu Galli). Agora, ele vai descobrir que sua relação com a família é maior do que ele imaginava.[1]
Elenco
Produção
O filme marcou a volta da diretora Monique Gardenberg aos cinemas depois de 11 anos, sua última direção tinha sido em 2007 com o filme Ó Pai, Ó.[2] Zeca Baleiro, grande músico brasileiro, foi o responsável pela direção musical do filme que conta com elenco composto por atores e também cantores, como Erasmo Carlos e a jovem protagonista Jaloo.[3]
Recepção
Paraíso Perdido conquistou críticas positivas sobre seu desempenho, tanto do público, quanto dos especialistas em cinema. Entre os usuários do IMDb, o filme conta com uma média de 7,0/10 com base em 547 avaliações.[4] No site AdoroCinema, o filme tem uma avaliação de 3,7 de 5 estrelas com base em 13 críticas da imprensa.[5]
Rodrigo Fonseca, do O Estado de São Paulo, avaliou o filme positivamente: "Poema boêmio, "Paraíso Perdido" é um convite a se discutir formações familiares erigidas na incongruência do querer, mas também um convite a se repensar convenções morais do nosso cinema."[5]
Simone Zuccolotto, do jornal O Globo, escreveu: "A escolha e a condução do elenco conseguem reunir atores excelentes, respeitar duas individualidades e, ao mesmo tempo, torná-los coesos, como num time de futebol em que vaidades e excessos são anulados e colocados em prol da equipe."[5]
Thales de Menezes, da Folha de S.Paulo, disse: "Além dos ótimos números musicais no palco do Paraíso Perdido e do elenco afiado, um acerto do filme é criar um personagem que vai conhecendo aos poucos os membros da família e descobrindo seus segredos. Ele conduzirá o espectador durante a sessão."[6]
Marcelo Müller, do site Papo de Cinema, escreveu: "Monique Gardenberg se apropria dos tons intrínsecos às melodias que embalam o longa-metragem, utilizando letras que explicitam saudades imensas e afetos do tamanho da disposição dos enamorados, a fim de construir praticamente um universo paralelo."[7]
Prêmios e indicações
Referências
- ↑ a b «Paraíso Perdido – Vitrine Filmes». Consultado em 10 de maio de 2021
- ↑ a b «'Paraíso perdido', filme sobre sexualidade e música brega, é 'grito de amor' em era moralista, diz diretora». G1. Consultado em 10 de maio de 2021
- ↑ Vitrine/Divulgação. «Melodrama musical, 'Paraíso perdido' é uma das estreias de hoje». HOME. Consultado em 10 de maio de 2021
- ↑ Taylor, Lee; Jaloo; Carlos, Erasmo; Andrade, Júlio (31 de maio de 2018), Paraíso Perdido, Case Filmes, Dueto Filmes, consultado em 10 de maio de 2021
- ↑ a b c AdoroCinema, Paraíso Perdido: Críticas imprensa, consultado em 10 de maio de 2021
- ↑ «Crítica: 'Paraíso Perdido' tem ótimas cenas musicais e um elenco afiado». Folha de S.Paulo. 31 de maio de 2018. Consultado em 10 de maio de 2021
- ↑ «Paraíso Perdido». Consultado em 10 de maio de 2021
- ↑ «24º Prêmio Guarani :: Premiados de 2018». Consultado em 10 de maio de 2021
- ↑ «Tribuna do Norte - Confira os vencedores do Prêmio APCA 2019». www.tribunadonorte.com.br. Consultado em 10 de maio de 2021
Ligações externas