Palácio Rio Negro é a sede do governo e residência oficial do governador do Amazonas. Seu nome original era Palacete Scholz, construído pelo alemão Waldemar Scholz, considerado o "Barão da Borracha". Teve o nome alterado para Palácio Rio Negro em 1918 após autorizada a compra pelo então governador do Amazonas, Pedro de Alcântara Bacellar.
História
Construído no início do século XX, em estilo eclético, pelo arquiteto italiano Antonio Jannuzzi (1855-1949), para ser residência particular do comerciante da borracha, o alemão Waldemar Scholz, que devido à queda do preço da borracha a partir de 1912 e depois à Primeira Guerra Mundial teve que o hipotecar ao coronel Luiz da Silva Gomes, por 400 contos de réis. Este seringalista e comerciante, numa primeira fase, arrendou o Palácio para residência do governador, e mais tarde foi adquirido pelo governo em 1917 (compra autorizada pela Lei nº892 de 28 julho de 1917) para tornar-se sede do Poder Executivo estadual e residência do governador, permanente como palácio de despachos até abril de 1995.
Em 1997, o Governo do Estado, em virtude de sua beleza arquitetônica e valor histórico, transformou-o em Centro Cultural Palácio Rio Negro, com espaços abertos a recitais de música erudita e instrumental, exposições, lançamentos de livros, dança e teatro, além de outras atividades.
Centro Cultural Palácio Rio Negro
Contando com a consultoria especializada de técnicos do Centro Cultural Banco do Brasil (CBBB), a Secretaria de Cultura traçou o novo formato do Palácio Rio Negro, climatizado e adequado a todo tipo de exposição.
A partir de novembro 2000, o Palácio passou a servir de polo para outros espaços culturais, agregando ao seu redor o Museu-Biblioteca da Imagem e do Som do Amazonas/ MISM, o Museu de Numismática Bernardo Ramos, a Pinacoteca do Estado, o Cine-Teatro Guarany e o Espaço de Referência Cultural do Amazonas/ ERCAM, todos funcionando com regularidade e de forma integrada.
Exposições
Entre as várias exposições que aconteceram no CCPRN destacam-se: