Públio Cornélio Maluginense Cosso

 Nota: Para outros significados, veja Públio Cornélio Maluginense.
Públio Cornélio Maluginense Cosso
Tribuno consular da República Romana
Tribunato 395 a.C.

Públio Cornélio Maluginense Cosso (em latim: Publius Cornelius Maluginensis Cossus) foi um político da gente Cornélia nos primeiros anos da República Romana, eleito tribuno consular em 395 a.C..

Tribunato consular (395 a.C.)

Públio Cornélio foi eleito em 395 a.C. com Públio Cornélio Cipião, Cesão Fábio Ambusto, Marco Valério Latucino Máximo, Lúcio Fúrio Medulino e Quinto Servílio Fidenato.[1]

Aos dois irmãos, Cornélio Maluginense e Cornélio Cipião, foi confiada a campanha contra os faliscos, que não chegou a resultado concreto algum, enquanto Valério Latucino e Quinto Servílio atacaram os capenatos, que, ao final, foram obrigados a buscar a paz com Roma.[1]

Na cidade, seguia feroz a polêmica sobre a subdivisão do butim obtido com a captura de Veios no ano anterior, que se acendeu ainda mais depois da proposta do tribuno da plebe Veio Tito Sicínio, de transferir boa parte da população de Roma para Veios, combatida fortemente pelos senadores.[2]

Ver também

Tribuno consular da República Romana
Precedido por:
Lúcio Titínio Pansa Saco II

com Públio Licínio Calvo Esquilino
com Públio Mélio Capitolino II
com Quinto Mânlio Vulsão Capitolino
com Cneu Genúcio Augurino II
com Lúcio Atílio Prisco II

Públio Cornélio Cipião
395 a.C.

com Lúcio Fúrio Medulino V
com Cesão Fábio Ambusto III
com Públio Cornélio Maluginense Cosso
com Quinto Servílio Fidenato
com Marco Valério Latucino Máximo

Sucedido por:
Marco Fúrio Camilo III

com Lúcio Fúrio Medulino VI
com Caio Emílio Mamercino
com Lúcio Valério Publícola
com Espúrio Postúmio Albino Regilense
com Públio Cornélio Cipião II


Referências

  1. a b Lívio, Ab Urbe Condita V, 2, 24.
  2. Lívio, Ab Urbe Condita V, 2, 24-25.

Bibliografia

  • T. Robert S., Broughton (1951). «XV». The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas