Em 204 a.C., Depois de sua chegada à cidade de Pérgamo, Marco Valério Levino e uma delegação de embaixadores foram recebidos pelo rei de Pérgamo, Átalo I, que os levou a Pesino, onde estava a estátua de Cibele ("Magna Mater"), a "Mãe dos Deuses". Os Livros Sibilinos de fato já haviam advogado a adoção do culta a esta deusa para ajudar Roma em sua guerra contra Cartago e Marco Valério Falto, um dos embaixadores, retornou com a estátua à Roma. A pedido do Senado Romano, Násica viajou escoltando as matronas romanas até Óstia para recebê-los, pois era considerado pelos senadores o "melhor cidadão romano", apesar não ter ainda idade para poder ser questor.[1]
Foi eleito cônsul em 191 a.C. com Marco Acílio Glabrião e recebeu como província consular a Itália. Derrotou os boios e anexou metade de seu território, que depois foi utilizado para a criação de novas colônias, o que lhe valeu um triunfo quando voltou a Roma.[5]
Foi citado pela última vez em 171 a.C., quando foi um dos defensores solicitados pelos embaixadores dos povos hispânicos para julgar os governadores romanos que os estavam oprimindo.[10]
Jurista
Tanto Násica, o Velho, como seu filho, Násica Córculo, foram reconhecidos em Roma como grandes juristas.[11]Pompônio relata que ele ganhou do estado romano uma casa na via Sacra para que pudesse ser facilmente consultado quando necessário.[12]
Descendentes
Násica foi o primeiro Cipião Násica e fundou o ramo Násica dos Cipiões. Seu filho, Públio Cornélio Cipião Násica Córculo, casou-se com sua prima de segundo grau, Cornélia Africana Maior, a filha mais velha de Cipião Africano, reunindo as duas linhagens. Seus descendentes pela linha masculina sobreviveram pelo menos até 46 a.C., na figura de Metelo Cipião, que foi adotado pela família dos Cecílios Metelos.
Broughton, T. Robert S. (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas