Num poema, mais especificamente num verso, muitas métricas usam o pé como a unidade básica na sua descrição do ritmo subjacente. Tanto a métrica quantitativa da poesia clássica quanto a métrica silábica-acentual usam o pé como o alicerce fundamental. Um pé é constituído por um certo número de sílabas que fazem parte de uma linha de verso. Um pé é descrito pelo número de sílabas e caracteres que ele contém: geralmente, em línguas latinas e o grego, a tonacidade da sílaba é medida.
Quando se analisa uma linha de verso, um poeta olha para os pés como a unidade básica rítmica, em vez de palavras. Um pé pode ser composto de diversas sílabas e uma única palavra pode conter muitos pés, além disso, um pé pode, muitas vezes, servir como ponte em várias palavras, contendo, por exemplo, a última sílaba de uma palavra mais o primeira da próxima. Para procurar os pés, deve-se centrar sobre somente a fluidez do som e anular o real significado das palavras.[1]
Ver também
Referências