A palavra Orós aparece nos livros de registros das Datas e Sesmarias do Ceará em 1732, quando falam de um "riacho que vai se meter no Oró", e em 1736, do "sítio dos Horós"[carece de fontes?].
Orós, no sufixo grego universal, significa montanhas[carece de fontes?]. Vem dele o nome orografia, para descrever montanhas, e orologia, a gênese das mesmas[carece de fontes?]. Apesar do município ter cordilheiras vastas que formam vales e boqueirões, admitir-se que seu nome tenha origem aí é suposição sem base, sobretudo quando inexistem outros topônimos cearenses com derivação semelhante.[8]
História
Suas origens estão vinculadas ao chamado Boqueirão do Orós, local tecnicamente estudado e aprovado como propício à construção de um monumental reservatório hídrico (século XIX)[carece de fontes?]. Não obstante esses referenciais, tem-se como pioneirismo o estabelecimento de fazendas, ainda no começo do mesmo século, pela família dos Monte e Silva, em conflito territorial com a família Feitosa[carece de fontes?].
Independente dessas origens consta evidentemente como povoadoras do conflitante território famílias representadas por Patrícios, Matineiros e Nunes da Costa, egressos do sítio Saco da Onça, nas águas do Rio Estreito e local onde seria construído o açude Lima Campos[carece de fontes?]. Essa nova ocupação, exatamente onde seria fundada a povoação de Orós, teve como referencial de posse das quais foram proprietária a senhorinha Dias Bastos e repassadas em operação de compra e venda aos recém-primeiros ensaios de povoamento, fundamentado em casas de moradia, cultivos agrícolas, casa-de-farinha e produção de cal[carece de fontes?].
No limiar dos anos de 1920, tendo como Presidente da República o paraibano Epitácio Pessoa, saiu do casulo o projeto de construção do pré-falado reservatório de água, objetivando combater as grandes secas da região. Houve como empreiteira a firma norte-americana Dwight P. Robson[9]. Atraídos pela breve realização de obras tão importantes, grande número de pretensos operários acercou-se do local, na perspectiva de emprego, fato que concorreu para a formação do rápido povoamento [carece de fontes?] .
Em nome do empreendimento, que afinal de contas abortaria, construiu-se por conta da empresa o respectivo canteiro de obras, deste constando dezesseis casas de apoio administrativo, o edifício conhecido por Casa dos Hóspedes, um Hospital e a casa geradora de energia elétrica, além do ramal ferroviário via Iguatu[carece de fontes?]. Foi justamente nessa fase que o aqueduto que ligaria o rio Jaguaribe ao rio denominado Estreito, perenizando este em favor do sistema irrigatório[carece de fontes?]. Tudo isso, finalmente, concorreu em prol da formação do povoado e na ocupação das terras de Orós, tendo-se por acréscimo as empresas F. Holanda e João Brasil Montenegro, respondendo este pela primeira indústria de beneficiamento de algodão em termos regionais[carece de fontes?].
Formação Administrativa
Segundo o decreto estadual nº 1.156, de 4 de dezembro de 1933, figura no município de Icó o distrito de Orós [10]. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, figura no município de Icó o distrito de Orós [10]. Assim permanecendo em divisão territorial datada de1-VII-1955 [10].
Elevado à categoria de município com a denominação de Orós, pela lei estadual nº 3338, de 15 de setembro de 1956, desmembrado de Icó [10]. Sede no antigo distrito de Orós [10]. Constituído de 3 distritos: Orós, Guassussê e Igarói, todos desmembrados de Icó [10]. Instalado em 25 de março de 1959 [10]
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Orós, Guassussê e Igarói [10]. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1963 [10]. Pela lei estadual nº 7168, de 14 de janeiro de 1964, é criado o distrito de Palestina e anexado ao município de Orós [10].
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 4 distritos: Orós, Guassussê, Igarói, Palestina[10]. Assim permanecendo em divisão territorial datada 1988 [10].
Pela lei municipal nº 03, de 18 de junho de 1991, é criado o distrito de Santarém ex-povoado e anexado ao município de Orós [10].
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 5 distritos: Orós, Guassussê, Igarói, Palestina e Santarém [10].
Didi (Renato Aragão), um sertanejo humilde que padecia fome e sede devido à seca no nordeste brasileiro, segue sem rumo com seus companheiros Soró (Arnaud Rodrigues) e Tatu (José Dumont) em busca de melhores condições de vida. Pelo caminho, Didi encontra mais três novos companheiros: o Espantalho (Zacarias), a quem salvou de um bando de Carcarás e que desejava conseguir um cérebro para se tornar uma pessoa comum; o Homem-de-lata (Mussum), que desejava um coração para completar sua felicidade; e o Leão (Dedé Santana), que era o delegado covarde de Oróz e inicialmente lutou contra Didi, mas depois juntou-se ao grupo com o objetivo de levar água para a cidade. O Leão desejava livrar-se de sua covardia. Até que encontram no deserto o lar do Mágico de Oróz (Dary Reis). Este os aconselha a buscarem um monstro de metal que jorra água pela boca, a fim de resolverem o problema da sêca, e a nunca desistirem de conseguir o que desejam. Após enfrentarem e derrotarem, com a ajuda do Mágico de Oróz, o malvado Coronel Ferreira (Maurício do Valle), que comercializava a pouca água dos açudes de Oróz, são levados pelo Mágico e seus poderes à Cidade do Rio de Janeiro, onde conseguem encontrar o procurado "monstro" (que na verdade era uma torneira gigante) e com mais uma ajuda do Mágico o levaram até à cidade de Oróz, que os recebeu em festa. Mas os quatro amigos não sabiam que uma torneira separada de seu encanamento não podia fornecer água, e quando descobriram isto a população da cidade se revoltou e o prefeito os condenou à morte. Perto do fim, Didi convence os seus companheiros a terem fé que a chuva cairia e os salvaria, e dizendo as frases "Vamos todos pensar firme, vamos todos pensar forte, pra cair um pingo d'água e mudar a nossa sorte", fazem o milagre acontecer: a chuva cai e o "monstro" finalmente jorrou água por sua boca. E toda a cidade festeja, e os três companheiros de Didi se tornam seres humanos normais, o que mais desejavam conseguir. O filme termina com uma mensagem escrita na tela, feita pelos Trapalhões aos governantes brasileiros, dizendo: "E choveu. Que a chuva que molhou o sofrido chão do nordeste não esfrie o ânimo de nossas autoridades na procura de soluções para a seca"[carece de fontes?].
O nome de Fagner vem sendo incluído na lista dos maiores cantores de música latina[carece de fontes?], principalmente pela sua filiação com outros músicos latinos não-brasileiros, como Mercedes Sosa.
Açude de Orós
O Açude de Orós ou Açude Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira está localizado no leito do rio Jaguaribe, na região centro-sul do Ceará.
Sua história remonta à época do Brasil Império, quando várias secas se sucederam dizimando um número grande de pessoas e animais [11]. Represar o rio Jaguaribe e fazê-lo perene surgiu como a alternativa mais viável para o solucionar o problema da escassez de água no sertão cearense[carece de fontes?][2]. No entanto, esta ideia só foi colocada em prática no século XX[carece de fontes?]. Ao ser construído, esse reservatório chegou a inundar vilarejos próximos ao leito do rio, dentre eles o mais famoso: Conceição do Buraco. Foi construído pelo DNOCS, tendo suas obras concluídas em 1961[carece de fontes?].[3]
Sua capacidade é de 2.100.000.000 m³, o que o coloca como o segundo maior[carece de fontes?] reservatório do estado. Foi o maior até a construção do Açude Castanhão em 2003[carece de fontes?].
↑Livro A história do Município de Orós, de autoria do Dr. João Maia Nogueira
↑Pearse, Arno S. "Cotton in North Brazil - Ceará, Maranhão e Pará". Manchester - England. INTERNATIONAL FEDERATION OF MASTER COTTON SPINNERS & MANUFACTURERS' ASSOCIATIONS. 1923