A estreia portuguesa não foi auspiciosa, a canção e o cantor foram recebidos friamente e mesmo assobiados (não pela qualidade da canção, mas sim devido à política ditatorial do regime de António de Oliveira Salazar) e a canção classificou-se em último lugar (décimo terceiro lugar), com os indesejados zero pontos. A situação não foi pior, porque Portugal foi acompanhado nos zero pontos pelas canções da Alemanha, Suíça e Jugoslávia. No ano seguinte, em 1965, no festival realizado em Nápoles, Portugal seria representado com a canção "Sol de Inverno, interpretada por Simone de Oliveira.
Letra
A canção é de estilo "chanson", popular nos primeiros anos do Festival Eurovisão da Canção e toma a forma de uma oração. Calvário dirige-se a Deus e confessa ter feito sofrer a sua amante. Ele vai em busca do perdão, sugerindo mesmo que o amor pode ser uma punição.