Operação Nenhures, é uma operação realizada pela Polícia Federal (PF), responsável em apurar um grupo criminoso que falsificava certidões de nascimento para, posteriormente, obter ilegalmente pensões por morte. Trata-se de uma operação integrada por servidores da PF e da Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Riscos do Ministério da Previdência Social.[1]
Fases da Operação
1ª fase - A primeira fase foi realizada em agosto de 2015. Cinco pessoas foram presas em flagrante em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, e em Viçosa, na Zona da Mata. A prisão destes suspeitos impediu saques que somariam cerca de 70 mil reais relativos às primeiras parcelas de benefícios fraudados. Todos os presos, segundo a PF, foram autuados por estelionato qualificado e formação de quadrilha.
2ª fase - A PF deflagrou a segunda fase da operação em 28 de outubro de 2015. Um homem suspeito de integrar uma quadrilha especializada em fraudar o INSS foi preso em Teófilo Otoni, região do Vale do Mucuri. Além do mandado de prisão, os policiais cumpriram três mandados de busca e apreensão no município e em Almenara, na mesma região. A corporação calcula que, desde o início da operação, a força-tarefa já evitou prejuízo superior a 2 milhões de reais da Previdência Social.[2]
3ª fase - A PF deflagrou em 14 de setembro de 2016, a terceira fase da operação em Minas Gerais e na Bahia. De acordo com a corporação, dez pessoas foram presas preventivamente, quatro mandados de condução coercitiva e 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades mineiras de Betim, Contagem, Almenara e Palmópolis, além de Porto Seguro (BA). Ainda segundo a polícia, a Previdência Social calculou que a quadrilha teria causado um prejuízo na ordem de 6,5 milhões de reais. [3]
Ver também
Referências
Ligações externas