A tradução deste artigo está abaixo da qualidade média aceitável. Talvez tenha sido feita por um tradutor automático ou alguém que não conhece bem o português ou a língua original. Caso queira colaborar com a Wikipédia, cine e melhore este verbete conforme o guia de tradução.(Julho de 2021)
Esta página ou seção foi marcada para revisão devido a incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa. Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor, verifique e melhore a coerência e o rigor deste artigo. Pode encontrar ajuda no WikiProjeto Cinema. Se existir um WikiProjeto mais adequado, por favor corrija esta predefinição.
(Julho de 2021)
Este artigo ou se(c)ção carece de reciclagem de acordo com o livro de estilo. Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor verifique e melhore a consistência e o rigor deste artigo. Pode encontrar ajuda no WikiProjeto Cinema.
Se existir um WikiProjeto mais adequado, por favor corrija esta predefinição.(Julho de 2021)
O Něčem Jiném de 1963 é o primeiro longa-metragem da diretora Věra Chytilová. O filme intercala duas narrativas aparentemente opostas: uma fictícia, da dona de casa Vera, e outra real, da ginasta multimedalhista checa, Eva Bosáková.[1]
Chytilová havia sido convidada para dirigir o roteiro original de Frantisek Kozik, sob o título de Horké Vavríny/Bitter Laurels, sobre a vida da famosa ginasta Eva Bosáková.[4] Entretanto, Chytilová adapta o roteiro de Kozik em episódios de duas narrativas intercaladas.[1]
O Escritório Central de Supervisão da Imprensa (Hlavní správa tiskového dohledu – HSTD)[1] já demonstrava receio quanto aos métodos "amadores" de Chytilová - como o fato de começar a filmar antes do roteiro estar pronto e modificar totalmente o roteiro inicial na sala de edição - e também da representação da vida privada de Eva Bosáková como negativa.[4]
Sinopse
Duas histórias, uma documental, outra ficcional, desenrolam-se em paralelo: os preparativos da ginasta Eva Bosáková para o seu último campeonato mundial e a dona de casa Vera, que assume todo o trabalho doméstico de seu lar. As pressões sofridas por Eva e a falta de reconhecimento na vida de Vera são colocadas lado a lado, assim como os dois mundos igualmente dominados pelos homens.[5]
Mesmo na linha narrativa fictícia, permanecem marcas do estilo do cinéma vérité, no uso de não atores e retratação do cotidiano banal.[6] No entanto, a banalidade doméstica é deformada na edição, de modo a mostrar a vida insuportável por trás da "família perfeita".[7]
Sobre essa natureza híbrida, Chytilová comenta:
Eu realmente não sei aonde fica a fronteira entre um documentário e um longa-metragem com atores. Sabe, eu não conheço nenhum documentário que não tenha sido pelo menos parcialmente construído, encenado. Com certeza, veracidade não é o resultado de um método cinematográfico, é o resultado de uma ideia cinematográfica[8]
As linhas narrativas nunca se encontram e suas conexões ocorrem por ideias visuais, sonoras[9] e temáticas, que se mostram cada vez mais misteirosas, como observa Jacques Rivette, em entrevista à diretora[10].
Entre 1963 e 1965, o filme Algo diferente foi distribuído em cinemas e em estações de televisão em 10 países diferentes (incluindo Bélgica, Noruega, Reino Unido, Egito e Lichtenstein[12].
Uma crítica da época do lançamento, no jornal Le Monde destaca o humor e a técnica de Chytilová.[14]
O filme também recebeu renome no século 21. Uma resenha pelo The Arts Desk no relançamento do DVD do filme em 2016 elogia a habilidade do filme de não se tornar pretencioso, graças ao trabalho colaborativo da direção de Chytilová com a fotografia em preto e branco de Jan Čuřík; a música de Jiří Šlitr; e a edição de Miroslav Hájek.[15] Uma resenha no Hyperallergic descreveu o filme somo "sútil e pungente"[16]
↑Cieslar, Jiří (2003). Kočky na Atalantě. Akademie múzických umění v Praze. Centrum audiovizuálních studií. 1. vyd ed. V Praze: Akademie múzických umění. OCLC56855620