O Gráfico Amador foi uma gráfica particular fundada no Recife em maio de 1954,[1] encerrando suas atividades em 1961.
Essa editora foi fundada por jovens artistas e intelectuais pernambucanos. Entre seus membros podemos destacar Aloísio Magalhães,[2] Gastão de Holanda, José Laurenio de Melo, Orlando da Costa Ferreira, além da participação de João Cabral de Melo Neto e Ariano Suassuna.[1][3][4]
As edições eram todas artesanais, com pequena tiragem. Para isso usavam uma prensa manual.[4]
Entre as obras publicadas[nota 1] consta "Aniki Bobo", com textos de João Cabral de Melo Neto e ilustrações de Aloísio Magalhães.[1]
Outra obra em seu catálogo foi O amor natural, de Carlos Drumond de Andrade, que confidenciou, no momento, sobre a conveniência de editar ou não:
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Se os publicar agora, são capazes de dizer que sou um velho gaiteiro, mas se deixar para mais tarde, pode ser que eles se tenham tornado contos de carochinha’.[3]
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Recebeu estímulos positivos de instituições gráficas estrangeiras, tais como Le Courrier Graphique, de Paris, e de Curwen Press, de Londres.[2] Para sobreviver, contava com colaborações de algumas dezenas de sócios. [4]
Notas e referências
Notas
- ↑ Editadas “sob cuidadosa forma gráfica, textos literários cuja extensão não ultrapasse as limitações de uma oficina de amadores”[1][2]
Referências
Ligações externas