Nuria C. Botey (Madri, 8 de março de 1977), nascida Nuria Calderón, é uma escritora espanhola de fantasia, ficção cientifica e terror.[1]
Trajectória
Doutora em Psicologia social pela Universidade Complutense de Madrid, tem trabalhado como professora de estudos universitários de Psicologia.[2][3][4] Botey tem sido membro da Tertulia Madrilena de Literatura Fantástica (TerMa), da Associação Espanhola de Escritores de Terror (Nocte) e do grupo literário A Hermandad Poe, coordenado pelo poeta Fernando López Guisado.[5] Tem escrito também literatura infantil e novela erótica de temática LGBT, com o pseudónimo Pablo Castro.[6][7]
Obra
Botey tem colaborado em muitas obras colectivas como na Visões de 2005, antologia auspiciada pela AEFCFT, Artifex ou Axxón, as antologias de terror Paura, O sangue é vida (2010), Taberna Espectral (2011), Legendarium (2012), ou Anatomias Secretas (2013).[8] É autora do livro de micro-relatos Circo de Pulgas (2011) publicado mais tarde como Mosquitos en tu alcoba (2014) e na antologia de relatos Vocês justificais minha existência (2012), mais tarde Nunca beijes um estranho (2016), pela que recebeu em 2013 o Prémio Nocte. No ano 2017 publicou a novela Prata pura, um lobo homem em Madrid.[9]
Também participou na antologia de relatos infantis Os terríveis contos de Raxnarín, uma iniciativa solidária para apoiar projectos de integração de menores afectados de espinha bífida.[10][11] Seu conto "A evolução da espécies" tem sido traduzido para o francês na antologia Monstres! por Marie-Anne Cleden.[12][13][14] Como Pablo Castro tem publicado duas novelas eróticas: Os garotos da Costa Azul (2007) e Hollywood Life (2008).[15][16]
Prémios e reconhecimentos
Em 1993, com 16 anos, Botey obteve seu primeiro galardão: o I Prémio Os Novos de Alfaguara com seu relato Uma autêntica pena. Ademais, foi a primeira mulher a ganhar o Prémio Pablo Rido de relato curto fantástico (2003) com a obra Dancing with an Angel.[17] No ano seguinte, obteve o XVII Prémio Clarín de Contos com o relato Vocês justificais minha existência, incluído na recompilação do mesmo nome que ganhou o Prémio Nocte 2013 pela Melhor Antologia Nacional de Relatos.[18]
Em 2014, foi premiada pela revista Ultratumba como melhor relato aparecido na antologia Anatomías Secretas.[19] Por Suburbano obteve o quarto prémio no IV Prémio de Relato Breve Solidariedade Operária "Um metro de 350 palavras" (2006), no qual obteve também o segundo prémio por Taquilleras em sua VI edição em 2008.
Ver também
Referências