"Recebi ['Nada Vai Me Sufocar'] no meio de um monte de músicas. Dava uma primeira ouvida em todas as músicas que chegavam pra gente selecionar juntos as que iriam entrar no repertório. Essa música tinha um arranjo completamente diferente. A gente ouviu e eu falei: 'Gente, o arranjo está meio estranho, mas a música é muito boa'. Então, botei pra tocar no meu som, enquanto tomava banho, no quarto, fiquei ouvindo muito pra ver o que acontecia na minha cabeça. Um dia, no banho, me veio uma frase, um
riff de guitarra... Aí eu parei, me arrumei rápido, peguei o violão e criei esse
riff do começo. Depois disso, o arranjo veio inteiro na cabeça, já fui correndo pro computador, fiz uma maquete em cima do original, porque não tinha a música aberta em canais. [...] Pensamos em quem poderia fazer o arranjo junto comigo e enviamos a música pro
Ricardo Feghali. Quando a música estava mais ou menos feita me veio a ideia de fazer um
rap que não existia no original. Liguei pro Otávio de Moraes, nosso baterista no show e um dos arranjadores do CD, também. Liguei pra ele e falei: 'Otávio, me ajuda aí a fazer uma letra nessa parte, com uma divisão meio quebrada.'"