A espécie atinge um comprimento máximo padrão de 30 centímetros, embora tenham sido descritas capturas de espécimes com 90 centímetros.[5] Apresentam 4 ou 5 espinhas na barbatana dorsal e uns 8 a 9 raios brandos, com 3 espinhas e 9 ou 10 raios brandos na barbatana anal. As escamas dos flancos estão recobertas por escamas secundárias mais pequenas.[6] A coloração é branca. Diferencia-se das tainhas pela ausência de listras.[2]
A espécie ocorre em águas marinhas costeiras, com pouca profundidade e fundos arenosos ou associados a arrecifes, exibindo comportamento catádromo.[7] Os juvenis habitam nas águas costeiras, sobretudo próximo de estuários e lagunas costeiras, enquanto os adultos formam cardumes que, frequentemente, penetram nos rios.[5]
Os adultos alimentam-se de algas, tanto microscópicas como filamentosas, enquanto os juvenis se alimentam de organismos planctónicos.[8]
A reproducção ocorre entre Março e Agosto, consistindo, cada postura, em milhões de ovos providos de um considerável volume de vitelo.[9]
Utilização pelo homem
A espécie é objecto de importante pescaria comercial, inclusive com redes de arrasto,[2] sendo uma importante fonte de alimentação humana em algumas regiões costeiras.[5] Dada sua importância comercial, também é cultivada em aquicultura.[3]
↑ abcHarrison, I.J., 1995. "Mugilidae. Lisas". p. 1293-1298. En W. Fischer, F. Krupp, W. Schneider, C. Sommer, K.E. Carpenter y V. Niem (eds.) Guia FAO para Identification de Especies para lo Fines de la Pesca. Pacifico Centro-Oriental. 3 Vols. FAO, Roma.
↑Smith, C.L., 1997. "National Audubon Society field guide to tropical marine fishes of the Caribbean, the Gulf of Mexico, Florida, the Bahamas, and Bermuda". Alfred A. Knopf, Inc., New York. 720 p.
↑Riede, K., 2004. "Global register of migratory species - from global to regional scales. Final Report of the R&D-Projekt 808 05 081". Federal Agency for Nature Conservation, Bonn, Alemania. 329 p.
↑Cervigón, F., 1993. "Los peces marinos de Venezuela. Volume 2". Fundación Científica Los Roques, Caracas,Venezuela. 497 p.
↑Keith, P., P.-Y. Le Bail y P. Planquette, 2000. "Atlas des poissons d'eau douce de Guyane (tome 2, fascicule I)". Publications scientifiques du Muséum national d'Histoire naturelle, París: 286 p.
Ligações externas
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