Mounir Fatmi (Tânger, Marrocos, 1970), é artista visual, vive e trabalha entre Paris, Lille e Tânger, Ele estudou na Rijksakademie em Amsterdã.
Trabalha com vídeos, instalações, desenhos, pinturas e esculturas, e com materiais obsoletos sem futuro, critica os mecanismos ilusórios que nos ligam à tecnologia, ideologias e suas influências em uma sociedade em crise.
Em 2006, ganhou o prêmio Uriöt, em Amsterdã, o grande prêmio da Bienal de Dakar e o Prêmio da Bienal do Cairo em 2010.
Biografia
Mounir Fatmi nasceu em Tânger em 1970. Depois de viver sua infância e adolescência no Marrocos, ele deixou seu país para aprofundar seus estudos artísticos e se estabelecer em Paris, na França.
E' um artista visual que trabalha com instalações, vídeo, pintura, colagem, escultura, performance. Em suas obras usa principalmente materiais tecnológicos obsoletos e eles não são mais usados, como VHS, cabos de antena ou materiais "pobres" que são usados na vida cotidiana, materiais relacionados à linguagem, ao passado, à memória.
Através de seu trabalho, ele investiga o sentido da vida, da história, trazendo uma nova visão do mundo que se destaca dos dogmas e crenças populares. Suas obras oferecem um novo ponto de vista, um alimento para o pensamento, indo além da normalidade e da banalidade da existência.
O trabalho de Mounir Fatmi foi exposto em museus, galerias e festivais na Europa, EUA, África e Ásia.
Participou de várias Bienais de Arte Contemporânea, incluindo a 52ª e 57ª Bienal de Veneza[1], a 5ª e 7ª Bienal de Dakar[2], a 10ª Bienal de Lyon e a 7ª Bienal de Arquitetura, em Shenzhen[3].
Ele ganhou vários prêmios, incluindo o Prêmio da Bienal de Caire, e o Grande Prêmio Léopold Sédar Senghor durante a 7ª Bienal de Dakar.
Exposições individuais
2021
The Observer Effect, ADN Galeria, Barcelona
2019
The White Matter, Galerie Ceysson & Bénétière, Paris
A matter of perception, Skanstull Metro Station, Stockholm