Moscow Nights (bra: Noites de Moscou[1]; prt: Noites Moscovitas[2]) é um filme britânico de drama de 1935 dirigido por Anthony Asquith e com a participação de Laurence Olivier, Penelope Dudley-Ward e Harry Baur. A história gira à volta de um oficial do exército russo que se apaixona pela sua enfermeira.
Sinopse
O jovem capitão Ivan Ignatoff (Laurence Olivier),[3] enquanto recupera dos seus ferimentos de uma batalha da I Guerra Mundial, apaixona-se pela enfermeira Natasha (Dudley-Ward); no entanto a familia desta combinou o seu casamento com o rico negociante Peter Briokov (Harry Bauer). Entretanto, Ignatoff é acusado de espionagem e depende do testemunho do seu rival Briokov para provar a sua inocência; no julgamento, Briokov hesita na resposta, mas depois de visualizar mentalmente Ignatoff a ser executado, testemunha a seu favor, salvando-o.[4]
Elenco
Produção
O filme, feito como um orçamento de £ 60.000, é uma remake do filme francês Les Nuits de Moscow, de 1934,[4] com base numa novela não-publicada de Pierre Benoît.[5] Alexander Korda adquiriu o filme para o adaptar e também contratou o seu ator principal, Hary Baur, e o realizador, Alexis Granowsky (para ser produtor da versão britânica). Olivier e Dudley-Ward estavam em princípio de carreira e tinham sido recentemente contratados para a companhia de Korda, a London Films Prpduction. No entanto, na versão final o filme foi distribuído sem fazer referência a Korda no genérico[4], indicado apenas Granowsky como produtor.[3]
Crítica
Escrevendo para The Spectator em 1935, Graham Greene chamou o filme de "completamente fraudulento" e "o pior, tal como o mais badalado, filme do ano". Asquith e Dudley-Ward foram partocularmente criticados, com Greene descrevendo a direção de Asquith como "pueril" e a interpretação de Dudley-Ward como "charadas de casa de campo". Embora Greene tenha elogiado a atuação das outras estrelas do filme, e notado que os anteriores trabalhos de Asquith eram caracterizadas pelo recurso a "truques", comentou que "agora o saco de truques [de Asquith] pareceu vazio".[6]
Referências