Miss Maranhão é um concurso de beleza feminino realizado anualmente no Estado do Maranhão. Tem como objetivo, selecionar a melhor representante maranhense na disputa de Miss Brasil, único caminho para o Miss Universo. O atual responsável pela coordenação e seleção é o produtor de eventos gaúcho, Dominique Silva, da Minimal Models. O mais perto que o Estado já chegou do título nacional foram em duas ocasiões: em 1997 com Mical Pachêco e em 2016 com Deise D'anne, ambas pararam em terceiro lugar em suas respectivas disputas.
Histórico
Resumo de classificações
Abaixo a performance das maranhenses no Miss Brasil:
Posição
Performance
Vencedora
2º. Lugar
3º. Lugar
2
4º. Lugar
5º. Lugar
Finalista
Semifinalista
6
Total
8
Coordenações
Já estiveram a frente da coordenação do concurso:
1977 a 1980: Maria Inês Saboya (Colunista Social); [1]
1981 a 1999: Flor de Lys Félix (Colunista Social); [2]
2000 a 2006: Orquídea Santos (Colunista Social); [3]
2007 a 2019: Márcio Prado (Fotógrafo);
2020 a 2021: Organização Miss Universo Brasil (Marthina Brandt);
desde 2022: Dominique Silva (Produtor de Eventos da Minimal Models);
Simei Bílio (1955) morava no Rio de Janeiro onde cursava Educação Física. Voltou ao Maranhão para disputar o título. Foi homenageada pelos 50 anos de reinado no Miss Maranhão 2005.
No Rio de Janeiro, Malvina Martins (1957) tornou-se muito popular entre as candidatas. A revista "O Mundo Ilustrado" diz de Malvina: "moça sempre alegre e disposta a colaborar com as outras".
Ida Valente (1958) assumiu o título porque que a vencedora, Miss Grêmio Lítero Rereativo Português (Maria Alice Serra de Castro) foi destituída por ser menor de idade, tinha 17 anos.
Maria Augusta Salmen (1962) é irmã da Miss Maranhão 1960 Merle Aguiar Salmen. Maria Augusta faleceu em um acidente automobilístico.
Segundo a revista "Manchete" nº 585 de 06/07/1963 o "traje típico mais imponente (oito quilos) foi o de Miss Maranhão (Esther Ewerton), inspirado no folclore de sua terra: a festa do bumba-meu-boi".
Maria Tereza Boblitz (1964) foi candidata a Miss Ceará 1964, representando o América Esporte Clube. A jornalista maranhense Genú Moraes conta que não havia candidata maranhense em 1964 e que foi então convidada Maria Tereza Boblitz, que havia ficado em segundo lugar no Miss Ceará 1964. No livro "Momentos Inesquecíveis", de Stênio Azevedo e Geraldo Nobre, não consta a colocação de Tereza no Miss Ceará daquele ano. A revista "O Cruzeiro" fala o seguinte de Maria Tereza: "O seu traje típico (Boi Bumba) é peça do Museu de São Luís. Teve de devolvê-lo 48 horas após a eleição, sob pena de multa de um milhão de cruzeiros".
Sônia Mendes (1965) nasceu em Pernambuco e foi convidada pelo Bancrévea para concorrer ao título. Deixou em segundo a representante do Centro de Veraneio Alvorada, Rosimar Guimarães que dois anos depois, em 1967, ganharia o título de Miss Maranhão, desta vez representando o Grêmio Lítero Recreativo Português.
Sandra Mara Tavares (1966) nasceu em Fortaleza, no Ceará. Foi convidada pela colunista Flor de Lys Fialho Félix do "Jornal Pequeno" para competir no concurso.
Antes de vencer, Maria do Socorro Pinto (1971) foi candidata a Miss Piauí 1967, onde representou a cidade de Teresina, apesar de nascida em Luzilândia.
Fátima Eliane (1972) havia ficado em terceiro lugar um ano antes, representando Imperatriz. Disputou o ano seguinte e venceu pelo Clube Juçara, também de Imperatriz.
Miracy de Jesus (1974) foi a primeira negra a ostentar a faixa estadual. Ela não foi eleita por concurso, foi indicada no dia 24 de maio de 1974, em São Luís.
Edna Mazoro (1984) antes de vencer o concurso, apresentou o certame um ano antes, o de Miss Maranhão 1983.
Roberta Marão (1986) foi Miss Funcionária Pública do Maranhão e do Brasil 1985.
Alessandra Cunha (1988) é irmã da famosa Ariadne Coelho, a "Rainha das Quentinhas",[25] e faleceu de embolia pulmonar em uma cirurgia de varizes.
Amélia Ferreira (1999) foi a segunda negra a representar o Maranhão no Miss Brasil. Formou-se em Jornalismo pela UFMA e seguiu a carreira na TV, trabalhando em emissoras como TVE e TVN.
Lorena Caroline Maia e Silva (2023) é nascida em Sete Lagoas, Minas Gerais e reside no Maranhão. É a primeira candidata do Estado a ser mãe, ela tem uma menina chamada Maria Luiza de 7 anos.