Mílton Blanco de Abrunhosa Trindade, mais conhecido como Mílton Trindade, (Belém, 24 de maio de 1920 – Belém, 12 de janeiro de 1986) foi um contabilista, empresário e político brasileiro, outrora senador pelo Pará.[1][2][3]
Dados biográficos
Filho de Almerindo Cipriano Trindade e Rosália Blanco Trindade. Contabilista formado em 1942 pela Escola Técnica de Comércio, vinculada à Associação Comercial do Pará, exerceu sua profissão na Comissão da Marinha Mercante e no Serviço de Navegação e Administração do Porto do Pará (SNAPP). Nomeado gerente dos Diários Associados para a Região Norte do Brasil em 1947, tornou-se professor da Escola Técnica de Comércio do Pará e assumiu a direção da mesma em 1964. Dois anos antes fora nomeado superintendente dos Diários Associados por Assis Chateaubriand.[1][nota 2]
Eleito suplente do senador Jarbas Passarinho via ARENA em 1966,[4] exerceu a quase totalidade do mandato, pois o titular fora nomeado ministro do Trabalho pelo presidente Costa e Silva em 1967 e a seguir ministro da Educação pelo presidente Emílio Garrastazu Médici em 1969.[nota 1] Mílton Trindade foi reconduzido à suplência com a reeleição do senador Jarbas Passarinho em 1974, a quem seguiu no ingresso ao PDS em 1980. Sua atividade política não o afastou das atividades profissionais que exercia.
Notas
- ↑ a b Jarbas Passarinho foi nomeado ministro do Trabalho pelo presidente Costa e Silva em 15 de março de 1967. Enfermo, o presidente teve o mandato extinto por razões de saúde em 31 de agosto de 1969 e por isso uma Junta Militar formada pelo general Aurélio de Lira Tavares, pelo almirante Augusto Rademaker e pelo brigadeiro Márcio de Sousa Melo, governou o país até a posse de Emílio Garrastazu Médici na Presidência da República em 30 de outubro de 1969. Escolhido ministro da Educação pelo novo presidente, Jarbas Passarinho manteve-se no cargo até 15 de março de 1974.
- ↑ Na época os Diários Associados do Pará eram formados pelo jornal A Província do Pará, pela Rádio Marajoara e pela TV Marajoara.
Referências