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Milton Friedman

Milton Friedman
Milton Friedman
Nascimento 31 de julho de 1912
Brooklyn, Nova Iorque
Morte 16 de novembro de 2006 (94 anos)
São Francisco, Califórnia
Nacionalidade Estadunidense
Cônjuge Rose Friedman
Alma mater Universidade Columbia (Ph.D.), 1946, Universidade de Chicago (M.A.), 1933, Universidade Rutgers (B.A.), 1932
Prêmios Medalha John Bates Clark (1951), Alfred Nobel de Economia (1976), Medalha Presidencial da Liberdade (1988), Medalha Nacional de Ciências (1988)
Magnum opus Capitalismo e Liberdade
Escola/tradição Escola de Chicago
Monetarismo
Assinatura
Instituições Instituição Hoover (1977–2006), Universidade de Chicago (1946–77), Universidade Columbia (1937–41, 1943–45,
1964–65)
,
NBER (1937–40)
Campo(s) Economia e estatística

Milton Friedman (Nova Iorque, 31 de julho de 1912São Francisco, 16 de novembro de 2006) foi um economista, estatístico e escritor norte-americano, que lecionou na Universidade de Chicago por mais de três décadas. Ele recebeu o Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel de 1976 e é conhecido por sua pesquisa sobre a análise do consumo, a teoria e história monetária, bem como por sua demonstração da complexidade da política de estabilização.[1]

Biografia

Como um líder da escola de economia de Chicago, Friedman influenciou vários campos de pesquisa da economia. Uma pesquisa feita com economistas posicionou Milton Friedman como o segundo economista mais influente do século XX, logo atrás do britânico John Maynard Keynes,[2] com o periódico The Economist descrevendo-o como "o economista mais influente da segunda metade do século XX... possivelmente de todo o século".[3]

Os desafios de Friedman ao que mais tarde ele chamou de teoria "keynesiana ingênua" (em oposição à nova teoria keynesiana)[4] começaram com sua reinterpretação na década de 1950 da função de consumo, sendo que ele se tornou o principal opositor às políticas governamentais keynesianas.[5] No final da década de 1960, ele descreveu sua abordagem (juntamente com toda a economia ortodoxa) como sendo "linguagem e instrumentos keynesianos", rejeitando suas conclusões iniciais.[6]

Durante a década de 1960, ele promoveu uma política macroeconômica alternativa conhecida como "monetarismo". Ele afirmou que existia uma taxa "natural" de desemprego e defendeu que os governos somente poderiam aumentar o nível de emprego acima desta taxa aumentando a demanda agregada e causando uma aceleração da inflação.[7] Ele defendeu que a curva de Phillips era, no longo prazo, vertical à "taxa natural" e previu o que seria conhecido como estagflação.[8] Embora se opusesse à existência do Federal Reserve System, Friedman defendeu que, dado que ele existia, uma pequena expansão estável da oferta monetária era a única política a ser tomada.[9]

Friedman foi um conselheiro econômico de Ronald Reagan, enquanto o republicano ocupou a posição de chefe de estado dos Estados Unidos da América. Sua filosofia política exaltava as virtudes de um sistema econômico de livre mercado com intervenção mínima. Ele uma vez afirmou que seu papel na eliminação do alistamento nos Estados Unidos foi sua realização de maior orgulho, sendo que seu apoio à escolha da escola levou-o a fundar a Fundação Friedman para a Escolha Educacional. Em seu livro de 1962 Capitalismo e Liberdade, Friedman defendeu políticas como o alistamento voluntário, taxas de câmbio flutuantes, a abolição da licença médica, um imposto de renda negativo e cupons escolares.[10] Suas ideias quanto à política monetária, tributação, privatização e desregulamentação influenciaram as políticas governamentais, especialmente durante a década de 1980. Sua teoria monetária influenciou a resposta do Federal Reserve à crise financeira mundial de 2007-2008.[11] No campo da estatística, Friedman desenvolveu o método de amostragem sequencial de análise.

As obras de Milton Friedman incluem muitas monografias, livros, artigos acadêmicos, colunas em revistas, programas de televisão, vídeos e palestras, cobrindo uma ampla variedade de tópicos de microeconomia, macroeconomia, história econômica e assuntos de política pública. Seus livros e ensaios foram amplamente lidos, tendo uma influência internacional, até mesmo em antigos estados comunistas.[12][13][14][15]

Juventude

Friedman nasceu no Brooklyn, Nova Iorque, e seus pais eram os imigrantes judeus Sára Ethel (née Landau) e Jenő Saul Friedman,[16] de Beregszász, Reino da Hungria (atual Berehove, na Ucrânia), ambos mercadores de confecção. Logo após o nascimento de Milton, a família se mudou para Rahway, Nova Jersey. Em sua adolescência, Friedman se feriu em um acidente de carro, que deixou uma ferida em seu lábio superior.[17] Um estudante talentoso, Friedman se formou no Colégio Rahway em 1928, um pouco antes de seu 16º aniversário.[18][19]

Em 1932, Friedman formou-se na Universidade Rutgers, onde se especializou em matemática e economia, inicialmente tendo a intenção de se tornar um atuário. Durante sua permanência na Rutgers, Friedman foi influenciado por dois professores de economia, Arthur F. Burns e Homer Jones, que o convenceram que a economia moderna poderia ajudar a acabar com a Grande Depressão.

Após se formar pela Rutgers, Friedman recebeu a proposta de duas bolsas de estudos para pós-graduação – uma em matemática na Universidade de Brown e outra em economia na Universidade de Chicago. Friedman escolheu a segunda, assim recebendo o título de mestre em 1933. Ele foi muito influenciado por Jacob Viner, Frank Knight e Henry Simons. Foi em Chicago que Friedman conheceu sua futura esposa, a economista Rose Director. Durante o ano letivo de 1933-1934, ele recebeu uma bolsa de estudos da Universidade de Colúmbia, onde ele estudou estatística com o renomado estatístico e economista Harold Hotelling. Ele voltou para Chicago no ano letivo de 1934-1935, trabalhando como pesquisador assistente para Henry Schultz, que na época estava trabalhando na Teoria e Mensuração da Demanda. Naquele ano, Friedman conheceu os seus amigos de toda a vida, George Stigler e W. Allen Wallis.[20]

Serviço público

Friedman inicialmente não conseguiu encontrar um emprego na área acadêmica, portanto em 1935 ele foi com seu amigo W. Allen Wallis para Washington, onde o New Deal de Franklin D. Roosevelt foi "um salva-vidas" para muitos economistas jovens.[21] Nesta ocasião, Friedman afirmou que ele e sua esposa "consideravam os programas de criação de empregos como o WPA, Civilian Conservation Corps (CCC) e Public Works Administration (PWA) respostas apropriadas à situação crítica," mas não "as medidas de fixação de preços e de salários da Administração pela Recuperação Nacional e da Administração de Ajustamento Agrícola".[22] Prenunciando suas ideias posteriores, ele acreditava que o controle de preços interferia com um mecanismo essencial de sinalização para ajudar os recursos a serem usados onde eles seriam mais valiosos. De fato, Friedman posteriormente concluiu que toda a intervenção do governo associada com o New Deal foi "a cura errada para a doença errada", defendendo que a oferta monetária simplesmente deveria ser expandida, ao invés de ser contraída.[23]

Na publicação Uma História Monetária dos Estados Unidos, 1867-1960, de Friedman e Anna J. Schwartz, eles defendem que a Grande Depressão foi causada por uma contração monetária, que foi uma consequência da política adotada pelo Federal Reserve e da contínua crise do sistema bancário.[24]

Em 1935, ele começou a trabalhar para o Comitê de Recursos Naturais, que na época estava trabalhando em uma grande pesquisa sobre o orçamento do consumidor. As ideias deste projeto mais tarde tornaram-se parte de sua Teoria da Função de Consumo. Friedman começou o seu emprego no Departamento Nacional de Pesquisa Econômica durante o outono de 1937 auxiliando Simon Kuznets em seu trabalho sobre renda profissional. Este trabalho resultou em sua publicação conjunta de Rendas da Prática Profissional Independente, que introduziu os conceitos de renda permanente e transitória, um componente central da hipótese da renda permanente, que Friedman tratou com grandes detalhes na década de 1950. O livro propõe que a licença profissional restringe artificialmente a oferta de serviços e aumenta os preços.

Durante 1940, Friedman foi nomeado professor assistente de Economia na Universidade de Wisconsin–Madison, mas encarou o antissemitismo no departamento de economia e decidiu retornar ao governo.[25][26] De 1941 a 1943, Friedman trabalhou na política tributária do período da guerra para o Governo Federal, como um conselheiro no Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. Como um porta-voz do Tesouro em 1942, ele defendeu a política keynesiana de tributação. Ele ajudou a inventar o sistema de imposto retido na fonte da folha de pagamento, visto que o governo federal necessitava de recursos para vencer a guerra.[27] Ele mais tarde afirmou que "Eu não tenho desculpas para isto, mas eu realmente gostaria que isto não fosse necessário e que existisse alguma forma de abolir o imposto retido na fonte".[9]

Vida adulta

Depois de participar do Programa de Reconstrução do New Deal, especificamente num estudo sobre os padrões de consumo familiar, ingressa em 1946 na Universidade de Chicago, onde permanece até sua morte. Friedman foi colunista da revista semanal Newsweek e membro do Departamento Nacional de Pesquisas Econômicas (EEUU). Muitas de suas ideias foram aplicadas na primeira fase do governo Nixon. No começo dos anos 1970, ele esteve no Chile e muitas de suas ideias econômicas de cunho liberal foram adotadas naquele país. Alguns de seus ex-alunos chilenos, na pós-graduação do curso de Economia da Universidade de Chicago, ocuparam importantes ministérios no governo Pinochet.

Friedman, embora tenha sempre criticado o regime chileno, recebeu críticas por sua suposta (e por ele negada) vinculação com Pinochet, que tinha deposto o presidente eleito Salvador Allende por meio de um golpe militar.[28] Ele foi duramente criticado pelo ex-Ministro das Relações Exteriores do Chile, na época exilado, Orlando Letelier. Em 1976, Letelier escreveu: "

É curioso que o autor do livro Capitalismo e Liberdade, escrito para argumentar que o liberalismo econômico pode suportar uma democracia política, possa agora facilmente desvincular economia de política quando as teorias econômicas que ele defende coincidam com a restrição absoluta de qualquer tipo de liberdade democrática".[29]

Embora Friedman jamais tenha endossado a violência política e a supressão de garantias e liberdades individuais, os socialistas do mundo inteiro o associaram aos crimes da ditadura chilena. Em 1976, quando ele recebeu o Nobel em Estocolmo, organizaram-se protestos na Suécia e em diversas partes do mundo. Hoje, o Chile, apesar de governado por uma coligação de esquerda, não abandonou muitas das prescrições liberais de Friedman e o País segue conjugando liberdade com prosperidade, pois vem realizando o julgamento daqueles que perpetraram e participaram da ditadura de Pinochet, tentando corrigir injustiças históricas.

Foi conselheiro dos presidentes dos Estados Unidos: Richard Nixon, Gerald Ford e Ronald Reagan. Recusou sempre qualquer cargo político. Publicou numerosos livros sobre as diversas áreas que abordou, da macroeconomia à microeconomia, teoria monetária, estatística e história económica. No mais famoso desses livros — Capitalismo e Liberdade —, publicado em plena Guerra Fria (1962), Friedman tece as bases do seu pensamento, argumentando que a liberdade econômica é uma condição essencial para a liberdade das sociedades e dos indivíduos. Também produziu com sua esposa, Rose D. Friedman, a série de televisão Free to Choose que foi ao ar em 1980 no canal PBS nos Estados Unidos. A série tornou-se um livro homônimo que foi best-seller por 5 semanas seguidas.

O seu posicionamento fez-lhe muitos adversários no plano das ideias, e foi motivo de muitas controvérsias. Conduziu-o, no entanto, à liderança de uma doutrina de pensamento econômico. Por suas realizações nos campos da análise do consumo, da história monetária e da teoria e demonstração da complexidade da política de estabilização, recebeu o Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel de 1976.

Celebrado como o maior advogado do Liberalismo econômico e da subsequente redução das funções do Estado frente ao domínio do mercado livre. Seu monetarismo foi bem-sucedido em recuperar economias desenvolvidas estagnadas, como a da Grã-Bretanha da era Thatcher. Milton Friedman é um defensor da liberdade econômica individual e da democracia. Corajosamente enfrentou polêmicas questões como a da liberação de drogas, embora não recomendasse o seu uso. Defendeu um governo limitado, que garante estabilidade monetária, liberdades econômicas, estado de direito e direito de propriedade.

Friedman propôs a substituição do sistema de bem-estar EUA existente com um imposto de renda negativo, um sistema de imposto progressivo em que os pobres receberiam um salário básico do governo.[30] De acordo com o New York Times, as opiniões de Friedman a este respeito foram baseadas na crença de que apesar

"das forças do mercado ... fazerem coisas maravilhosas", elas "não podem garantir uma distribuição de renda que permita que todos os cidadãos consigam atender às necessidades econômicas básicas".[30]

Carreira acadêmica

Em 1940, o jovem Milton Friedman aceitou um cargo na Universidade de Wisconsin–Madison, porém logo deixou o emprego devido a discordância com a posição da faculdade no que se referia ao envolvimento dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial - uma vez que acreditava que o país deveria de fato ingressar na guerra.[31] Em 1943, Friedman entrou para a Divisão de Pesquisa da Guerra na Universidade de Colúmbia (liderada por W. Allen Wallis e Harold Hotelling), onde passou o resto da Segunda Guerra Mundial trabalhando como um estatístico matemático, focando em problemas de projetos de armas, tática militar e experimentos metalúrgicos.[31][32]

Em 1945, Friedman submeteu Rendas da Prática Profissional Independente (em coautoria com Kuznets e concluído durante o ano de 1940) na Colúmbia como sua dissertação de doutorado. A universidade concedeu-lhe o título de PhD em 1946. Friedman passou o ano letivo de 1945-1946 lecionando na Universidade de Minnesota (onde seu amigo George Stigler estava trabalhando). Em 12 de fevereiro de 1945, seu filho, David D. Friedman, nasceu.

Universidade de Chicago

Universidade de Chicago

Em 1946, Friedman aceitou uma oferta para ensinar teoria econômica na Universidade de Chicago (um cargo deixado em aberto pela ida de seu ex-professor Jacob Viner para a Universidade de Princeton). Friedman trabalharia na Universidade de Chicago pelos 30 anos seguintes. Lá, ele contribuiu para o estabelecimento de uma comunidade intelectual que produziu um grande número de vencedores do Prêmio Nobel, conhecida como a escola de economia de Chicago.

Na época, Arthur F. Burns, que era o diretor do Departamento Nacional de Pesquisa Econômica, pediu a Friedman para voltar ao Departamento. Ele aceitou o convite e assumiu a responsabilidade de investigar o papel do dinheiro no ciclo econômico. Como um resultado, ele iniciou a "Oficina sobre Dinheiro e Bancos" (a "Oficina de Chicago"), que promoveu um renascimento dos estudos monetários. Durante a segunda metade da década de 1940, Friedman iniciou uma colaboração com Anna Schwartz, uma historiadora econômica do Departamento, que resultaria na publicação de 1963 de um livro de coautoria de Friedman e Schwartz, Uma História Monetária dos Estados Unidos, 1867–1960.

Friedman passou o ano letivo de 1954-1955 como um bolsista visitante no Gonville and Caius College, em Cambridge. Na época, a faculdade de economia de Cambridge era dividida em uma maioria keynesiana (incluindo Joan Robinson e Richard Kahn) e uma minoria anti-keynesiana (liderada por Dennis Robertson). Friedman especulou que ele foi convidado para a bolsa por suas opiniões serem inaceitáveis para ambas as facções de Cambridge. Posteriormente, suas colunas semanais para a revista Newsweek (1966-84) foram bem lidas e influenciaram políticos e empresários.[33] De 1968 a 1978, ele e Paul Samuelson participaram da Economics Cassette Series, uma série de assinatura quinzenal na qual os economistas discutiam os assuntos do dia por cerca de meia hora por vez.[34][35]

Friedman foi um conselheiro econômico do candidato republicano à Presidência Barry Goldwater em 1964.

Prêmio Nobel em Ciências Econômicas

Friedman recebeu o Prêmio Memorial Nobel em Ciências Econômicas em 1976, "por suas realizações nos campos da análise de consumo, história e teoria monetária e por sua contribuição no entendimento da complexidade da política de estabilização".[1]

Aposentadoria

Em 1977, com a idade de 65, Friedman aposentou-se da Universidade de Chicago após lecionar lá por 30 anos. Ele e sua esposa mudaram-se para San Francisco onde ele tornou-se um acadêmico convidado no Federal Reserve de San Francisco. A partir de 1977, ele se afiliou à Instituição Hoover na Universidade de Stanford. No mesmo ano, Friedman foi convidado a criar um programa de televisão apresentando sua filosofia econômica e social.

Os Friedmans trabalharam neste projeto nos três anos seguintes, e durante 1980, a série de dez capítulos intitulada Free to Choose foi transmitida pela Public Broadcasting Service (PBS). O livro que acompanhava a série (em coautoria de Milton com sua esposa, Rose Friedman), também intitulado Free To Choose, foi o livro mais vendido de não ficção de 1980, e desde então foi traduzido para 14 línguas diferentes.

Friedman serviu como um conselheiro não oficial de Ronald Reagan durante sua campanha presidencial de 1980, e depois serviu no Conselho Consultivo de Política Econômica da Presidência no resto da administração Reagan. Em 1988 ele recebeu a Medalha Nacional de Ciências e Reagan concedeu-lhe a Medalha Presidencial da Liberdade.

Milton Friedman é conhecido atualmente como um dos economistas mais influentes do século XX.[36][37] Na década de 1980 e 1990, Friedman continuou a escrever editoriais e a aparecer na televisão. Ele fez algumas visitas ao leste europeu e à China, onde ele também aconselhou governos locais. Ele também foi por muitos anos um dos curadores da Sociedade da Filadélfia.[38][39]

Livros e artigos para o público em geral

Livros e artigos econômicos (em ordem cronológica)

  • "Professor Pigou's Method for Measuring Elasticities of Demand From Budgetary Data" The Quarterly Journal of Economics Vol. 50, No. 1 (Nov. 1935), pp. 151–63 JSTOR
  • "Marginal Utility of Money and Elasticities of Demand," The Quarterly Journal of Economics Vol. 50, No. 3 (Mai. 1936), pp. 532–33 JSTOR
  • "The Use of Ranks to Avoid the Assumption of Normality Implicit in the Analysis of Variance," Journal of the American Statistical Association Vol. 32, No. 200 (Dec. 1937), pp. 675–701 JSTOR
  • "The Inflationary Gap: II. Discussion of the Inflationary Gap," American Economic Review Vol. 32, No. 2, Parte 1 (Jun. 1942), pp. 314–20 JSTOR
  • "The Spendings Tax as a Wartime Fiscal Measure," American Economic Review Vol. 33, No. 1, Parte1 (Mar. 1943), pp. 50–62 JSTOR
  • Taxing to Prevent Inflation: Techniques for Estimating Revenue Requirements (Columbia U.P. 1943, 236 pp) com Carl Shoup e Ruth P. Mack
  • Income from Independent Professional Practice com Simon Kuznets (1945), Friedman's PhD thesis
  • "Lange on Price Flexibility and Employment: A Methodological Criticism," American Economic Review Vol. 36, No. 4 (Set. 1946), pp. 613–31 JSTOR
  • "Utility Analysis of Choices Involving Risk" com Leonard Savage, 1948, Journal of Political Economy Vol. 56, No. 4 (Ago. 1948), pp. 279–304 JSTOR
  • "A Monetary and Fiscal Framework for Economic Stability", 1948, American Economic Review, Vol. 38, No. 3 (Jun. 1948), pp. 245–64 JSTOR
  • "A Fiscal and Monetary Framework for Economic Stability," Econometrica Vol. 17, Suplemento: Relatório da Reunião de Washington (Jul. 1949), pp. 330–32 JSTOR
  • "The Marshallian Demand Curve," The Journal of Political Economy Vol. 57, No. 6 (Dez. 1949), pp. 463–95 JSTOR
  • "Wesley C. Mitchell as an Economic Theorist," The Journal of Political Economy Vol. 58, No. 6 (Dez. 1950), pp. 465–93 JSTOR
  • "Some Comments on the Significance of Labor Unions for Economic Policy", 1951, in D. McC. Wright, editor, The Impact of the Union.
  • "Commodity-Reserve Currency," Journal of Political Economy Vol. 59, No. 3 (Jun. 1951), pp. 203–32 JSTOR
  • "Price, Income, and Monetary Changes in Three Wartime Periods," American Economic Review Vol. 42, No. 2, Documentos e Anais da Sexagésima Quarta Reunião Anual da Associação Econômica Americana (maio de 1952), pp. 612–25 JSTOR
  • "The Expected-Utility Hypothesis and the Measurability of Utility", com Leonard Savage, 1952, Journal of Political Economy Vol. 60, No. 6 (Dec. 1952), pp. 463–74 JSTOR
  • The Methodology of Positive Economics (1953)
  • Essays in Positive Economics (1953)
  • "Choice, Chance, and the Personal Distribution of Income," Journal of Political Economy Vol. 61, No. 4 (Aug. 1953), pp. 277–90 JSTOR
  • "A Memorandum to the Government of India November 1955", MS publicado pela primeira vez na University of Hawaii em 21 de maio de 1989; publicado pela primeira vez no livro Foundations of India's Political Economy, editado por Subroto Roy & WE James, Sage 1992
  • "The Quantity Theory of Money: A restatement", 1956, in Friedman, editor, Studies in Quantity Theory.
  • A Theory of the Consumption Function (1957)
  • "A Statistical Illusion in Judging Keynesian Models" com Gary S. Becker, Journal of Political Economy Vol. 65, No. 1 (Fev. 1957), pp. 64–75 JSTOR
  • "The Supply of Money and Changes in Prices and Output", 1958, in Relationship of Prices to Economic Stability and Growth.
  • "The Demand for Money: Some Theoretical and Empirical Results," Journal of Political Economy Vol. 67, No. 4 (Ago. 1959), pp. 327–51 JSTOR
  • A Program for Monetary Stability (Fordham University Press, 1960) 110 pp online
  • "Monetary Data and National Income Estimates," Economic Development and Cultural Change Vol. 9, No. 3, (Abr. 1961), pp. 267–86 JSTOR
  • "The Lag in Effect of Monetary Policy," Journal of Political EconomyVol. 69, No. 5 (Oct. 1961), pp. 447–66 JSTOR
  • Price Theory ISBN 0-202-06074-8 (1962), college textbook online
  • "The Interpolation of Time Series by Related Series," Journal of the American Statistical Association Vol. 57, No. 300 (Dec. 1962), pp. 729–57 JSTOR
  • "Should There be an Independent Monetary Authority?", in L.B. Yeager, editor, In Search of a Monetary Constitution
  • Inflation: Causes and consequences, 1963.
  • "Money and Business Cycles," The Review of Economics and Statistics Vol. 45, No. 1, Parte 2, Supplement (Feb. 1963), pp. 32–64 JSTOR
  • A Monetary History of the United States, 1867–1960, com Anna J. Schwartz, 1963; parte 3 reimpresso como The Great Contraction
  • "Money and Business Cycles" com A. J. Schwartz, 1963, Review of Economics & Statistics.
  • "The Relative Stability of Monetary Velocity and the Investment Multiplier in the United States, 1898–1958", com D. Meiselman, 1963 em Políticas de Estabilização.
  • "A Reply to Donald Hester", com D. Meiselman, 1964
  • "Reply to Ando and Modigliani and to DePrano and Mayer," com David Meiselman. American Economic Review Vol. 55, No. 4 (Set. 1965), pp. 753–85 JSTOR
  • "Interest Rates and the Demand for Money," Journal of Law and Economics Vol. 9 (Oct. 1966), pp. 71–85 JSTOR
  • The Balance of Payments: Free Versus Fixed Exchange Rates com Robert V. Roosa (1967)
  • "The Monetary Theory and Policy of Henry Simons," Journal of Law and Economics Vol. 10 (Oct. 1967), pp. 1–13 JSTOR
  • "What Price Guideposts?", in G.P. Schultz, R.Z. Aliber, ed., Guidelines
  • "The Role of Monetary Policy." American Economic Review, Vol. 58, No. 1 (Mar. 1968), pp. 1–17 JSTOR discurso presidencial à American Economics Association
  • "Money: the Quantity Theory", 1968, IESS
  • "The Definition of Money: Net Wealth and Neutrality as Criteria" com Anna J. Schwartz, Journal of Money, Credit and Banking Vol. 1, No. 1 (Feb. 1969), pp. 1–14 JSTOR
  • Monetary vs. Fiscal Policy com Walter W. Heller (1969)
  • "Comment on Tobin", 1970, Quarterly Journal of Economics
  • Monetary Statistics of the United States: Estimates, Sources, Methods. com Anna J. Schwartz, 1970.
  • "A Theoretical Framework for Monetary Analysis," Journal of Political Economy Vol. 78, No. 2 (Mar. 1970), pp. 193–238 JSTOR
  • The Counter-Revolution in Monetary Theory 1970.
  • "A Monetary Theory of Nominal Income", 1971, Journal of Political Economy JSTOR
  • "Government Revenue from Inflation," Journal of Political Economy Vol. 79, No. 4 (Jul. 1971), pp. 846–56 JSTOR
  • "Have Monetary Policies Failed?" American Economic Review Vol. 62, No. 1/2 (1972), pp. 11–18 JSTOR
  • "Comments on the Critics," Journal of Political Economy Vol. 80, No. 5 (Set. 1972), pp. 906–50 JSTOR
  • "Comments on the Critics", 1974, in Gordon, ed. Milton Friedman and his Critics.
  • "Monetary Correction: A proposal for escalation clauses to reduce the cost of ending inflation", 1974
  • The Optimum Quantity of Money: And Other Essays (1976)
  • Milton Friedman in Australia, 1975 (1975)
  • Milton Friedman's Monetary Framework: A Debate with His Critics (1975)
  • "Comments on Tobin and Buiter", 1976, em J. Stein, editor, Monetarism.
  • "Inflation and Unemployment: Nobel lecture", 1977, Journal of Political Economy. Vol. 85, pp. 451–72. JSTOR
  • Introduction to New Individualist Review. Indianapolis: Liberty Fund (1981), pp. ix-xiv. ISSN 0028-5439. ISBN 0913966908.1961 (vol. 1, no. 1) 1968 (vol. 5, no. 1).
  • "Interrelations between the United States and the United Kingdom, 1873–1975.", com A.J. Schwartz, 1982, J Int Money and Finance
  • Monetary Trends in the United States and the United Kingdom: Their relations to income, prices and interest rates, 1876–1975. Com Anna J. Schwartz, 1982
  • "Monetary Policy: Theory and Practice," Journal of Money, Credit and Banking Vol. 14, No. 1 (Fev. 1982), pp. 98–118 JSTOR
  • "Monetary Policy: Tactics versus strategy", 1984, em Moore, editor, To Promote Prosperity.
  • "Lessons from the 1979–1982 Monetary Policy Experiment," American Economic Review Vol. 74, No. 2, Documentos e Procedimentos ... da American Economic Association (Mai. 1984), pp. 397–401.
  • "Has Government Any Role in Money?" com Anna J. Schwartz, 1986, JME
  • "Quantity Theory of Money", em J. Eatwell, M. Milgate, P. Newman, eds., The New Palgrave (1998)
  • "Money and the Stock Market," Journal of Political Economy Vol. 96, No. 2 (Abr. 1988), pp. 221–45 JSTOR
  • "Bimetallism Revisited," Journal of Economic Perspectives Vol. 4, No. 4 (1990), pp. 85–104 JSTOR
  • "The Crime of 1873," Journal of Political Economy Vol. 98, No. 6 (Dez. 1990), pp. 1159–1194 JSTOR
  • "Franklin D. Roosevelt, Silver, and China," Journal of Political Economy Vol. 100, No. 1 (Fev. 1992), pp. 62–83 JSTOR
  • Milton Friedman on Economics: Selected Papers by Milton Friedman, editado por Gary S. Becker (2008)

Vídeos

  • The Power of Choice (2007).
  • Free to Choose (1980) (1990).
  • PRC Forum: Milton Friedman (1987).
  • Milton Friedman interviewed on America's Drug Forum (1991)
  • Monetary Revolutions (1992).
  • Money (1992).
  • Efforts in Eastern Europe to Localize Government (1993).
  • Privatization Trends in Eastern Europe (1993).
  • Health Care Reform (1992).
  • Economically Speaking – Why Economists Disagree (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 01, "What is America?" and Q & A (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 02, "Myths That Conceal Reality" and Q & A (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 03, "Is Capitalism Humane?" and Q & A (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 04, "The Role of Government in a Free Society" and Q & A (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 05, "What Is Wrong with the Welfare State?" and Q & A (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 06, "Money and Inflation" and Q & A (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 07, "Is Tax Reform Possible?" and Q & A (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 08, "Free Trade: Producer vs. Consumer" and Q & A (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 09, "The Energy Crisis: A Humane Solution" and Q & A (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 10, "The Economics of Medical Care" and Q & A (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 11, "Putting Learning Back in the Classroom" and Q & A (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 12, "Who Protects the Consumer?" and Q & A (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 13, "Who Protects the Worker?" and Q & A (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 14, "Equality and Freedom in the Free Enterprise System" and Q & A (1978).
  • Milton Friedman Speaks: Lecture 15, "The Future of Our Free Society" and Q & A (1978).

Referências

  1. a b «Milton Friedman on nobelprize.org». Nobel Prize. 1976. Consultado em 20 de fevereiro de 2008 
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Bibliografia

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  • Free markets for free men de Milton Friedman

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  • «Perfil» (em inglês). no sítio oficial do Prêmio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel (1975) 

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Leonid Kantorovich e Tjalling Koopmans
Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel
1976
Sucedido por
Bertil Ohlin e James Edward Meade
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