Seu avô era italiano de Nápoles. Seu pai, Antoine Petrucciani, mais conhecido como Tony Petrucciani, foi um renomado guitarrista de jazz e seu professor de música, tendo posteriormente colaborado em vários dos seus álbuns.
Durante as décadas de 1960 e de 1970, a família Petrucciani viveu na região de Orange e em Montélimar, onde Antoine Petrucciani instalou uma loja de artigos musicais.
Michel Petrucciani, desde o seu nascimento, deficiente físico, em decorrência de uma forma severa de osteogênese imperfeita - a "doença dos ossos de vidro" ou "ossos de cristal". Além da fragilidade dos ossos, a doença também afetou seu crescimento. Sua estatura era de menos de um metro, e seus ossos podiam se quebrar até mesmo pelo esforço de tocar piano. Como não podia frequentar a escola, tinha aulas em casa, com professores particulares. Mais tarde fez cursos por correspondência. Seu pai fabricou para ele um dispositivo para elevar os pedais do piano[1] e assim, desde os quatro anos, Michel estudou piano e bateria, dedicando-se inicialmente à música clássica e depois, ao jazz. Seus dois irmãos também são músicos: Louis é contrabaixista, e Philippe é guitarrista.
Michel exibiu-se em público pela primeira vez aos 13 anos, acompanhando o trompetista americano Clark Terry. Aos 15 anos, começou sua carreira profissional, tocando com o baterista e vibrafonistaKenny Clarke, com quem gravou seu primeiro álbum, em Paris.
Entre os numerosos prêmios que recebeu ao longo de sua breve carreira, destacam-se o Django Reinhardt Award. Foi também indicado como "melhor músico de jazz europeu", pelo Ministério da Cultura da Itália.
Michel teve quatro companheiras oficiais:
Erlinda Montaño, uma americana descendente de índios navajos, que o introduziu no meio musical dos Estados Unidos (divórcio por volta de 1988);
Eugenia Morrison;
Marie-Laure Roperch, uma canadense com quem viveu a partir de 1990, e com quem teve um filho, Alexandre, atingido pela mesma doença do pai.[2] Ele também tinha um filho adotivo, Rachid Roperch;[3][4][5]
Gilda Buttà, uma pianista italiana, de quem se divorciou três meses depois do casamento;
Isabelle Mailé, que o acompanhou nos seus últimos dias de vida, até sua morte, em decorrência de graves complicações pulmonares, no hospital Beth Israel, em Nova York.