O Mestre do Sardoal ou Mestres do Sardoal são hoje frequentemente identificados com a oficina, sediada em Coimbra, de Vicente Gil, continuada pelo seu filho Manuel Vicente e pelo neto Bernardo Manuel.[1]
Este(s) pintor(es) marca(m) a transição do século XV para o século XVI. A sua ação insere-se no contexto da pintura manuelina, estilo que coincide na Europa com o final da Idade Média e início do Renascimento.
Algumas obras
Em 1510 executou sete pinturas de óleo, sobre madeira de carvalho, na igreja paroquial de São Tiago e São Mateus, no Sardoal.
E representam:
São João Evangelista; a pregação; a bênção de Cristo (Cristo abençoando), com coroa de espinhos; São Pedro e São Paulo.
Boletim do Museu Nacional de Arte Antiga: Le Maître de Sardoal. Em: Lisboa. Band I / 1, 1946, p. 2-14
F. de Pamplona: Dicionário de Pintores e Escultor Portugueses OU in Que trabalharam Portugal. Livraria Civilizac, 1987, Porto
Correia AP: Un siècle portugais du XVIe Polyptyque anônimos ATTRIBUÉ aux Maîtres du Sardoal. In: Revue des arqueólogos historien et d'art de Louvain. Fascículo 17, 1984, p. 306-308
P. Ferreira: História da Arte Portuguesa - AO qui Gótico Manuelino, Círculo de Leitores, Lisboa, 1995.
Referências
↑A.A.V.V. (coordenação Adília Alarcão) – Museu Nacional Machado de Castro. Roteiro. Lisboa: Instituto Português de Museus, 2005, p. 93, 100. ISBN 972-776-269-7