Mecécio (Mecetius), Mezécio (Mezetius) ou Mezézio (Mezezius; em grego: Μεζέζιος; romaniz.: Mezézios) é a forma latina[1] do armênio Mezeze (Մժեժ, Mžēž), cuja origem é incerta.[2] Foi registrado em grego como Mizízio (Μιζίζιος por Teófanes, o Confessor, Mizízios), Mizizo ou Nizizo (Μιζιζός/Νιζιζός, Mizizós / Nizizós) por Jorge Mônaco, Nizízio (Νιζίζιος, Nizízios) por Simeão, o Logóteta e Mezêuxio (Μεζεύξιος, Mezeúxios) pelo papa Gregório II(r. 715–731).[3]
Vida
A parentela de Mecécio é incerta, exceto que pertencia à família Genúnio. Por volta de 515-516, as tribos hunas invadiram a Armênia. Mecécio organizou a resistência e conseguiu repeli-los. Como recompensa, o xainxáCavades I nomeou-o marzobã em 518.[4] De acordo com Samuel de Ani: "Após o patrício Bardas, irmão de Vaanes, marzobãs persas governam a Armênia por 11 anos [...] O governo da Armênia então passou à família de Mecécio Genúnio, que exerceu [poder por] 30 anos".[5] Nesse período, Mecécio manteve a paz religiosa. Em 527, repeliu outra invasão huna.[4] Também usou as tensões entre o Império Bizantino e Império Sassânida para aproveitar ao máximo o jogo político.[6]
Ver também
Precedido por Vários marzobãs persas (último conhecido Bardas Mamicônio)
Ačaṙyan, Hračʻya (1942–1962). «Աբա». Hayocʻ anjnanunneri baṙaran [Dictionary of Personal Names of Armenians]. Erevã: Imprensa da Universidade de Erevã
Dédéyan, Gérard (2007). Histoire du peuple arménien. Tolosa: Privat. ISBN978-2-7089-6874-5
Lilie, Ralph-Johannes; Ludwig, Claudia; Zielke, Beate et al. (2013). Prosopographie der mittelbyzantinischen Zeit Online. Berlim-Brandenburgische Akademie der Wissenschaften: Nach Vorarbeiten F. Winkelmanns erstelltA referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
Settipani, Christian (2006). Continuité des élites à Byzance durant les siècles obscurs. Les princes caucasiens et l'Empire du vie au ixe siècle. Paris: de Boccard. ISBN978-2-7018-0226-8