Filho de Sebastião de Vasconcelos de Azevedo e Ernestina Ribeiro de Azevedo. Seu avômaterno era o viscondede São Sebastião.[1] Nasceu na rua José do Patrocínio, nº 23, na cidade de Campos dos Goytacazes.[2]
Inicia seus estudos ainda em Campos dos Goytacazes, sua cidade natal. Mais tarde, junto com sua família, muda-se para Niterói, cidade que era a então a capital estadual do Rio de Janeiro; onde, nesta cidade, passa a estudar no Colégio Abílio.[1][2]
Em 1910, junto com seu amigo Astrojildo Pereira, Max aos 19 anos viaja à Europa, visitam a italiana cidade de Gênova, Suíça, e Paris. Sem recursos, buscam ajuda na Associação da Colônia Brasileira para retornarem ao Brasil.[1]
De volta ao Brasil, passa a viver no estado de Minas Gerais, na cidade de Ouro Preto. Mas retorna ao Rio de Janeiro meses depois, onde volta a atuar na imprensa através dos jornais O Momento, Gazeta da Manhã, A Notícia e Gazeta de Notícias.[1]
Seu talento para a poesia, na maior parte das vezes surgiu em suas horas de lazer, quando frequentava os bares e cafeterias, tradicionais redutos boêmios das cidades do Rio de Janeiro e Niterói.[1][3][4] Seus trabalhos poéticos são comumente tidos como sendo da estética da Segunda Geração Romântica, embora cronologicamente tardio.[2]
Faleceu ainda jovem, aos 28 anos; no Hospital São Sebastião, no bairro carioca do Caju. Max de Vasconcelos foi vitimado pela tuberculose. Durante sua breve vida, Max deixou diversos trabalhos escritos, entre os quais destacam-se os poemasDoina, Agonias, De volta, Carro de Bois e Sino. [1][2][5]