Maurizio Gucci nasceu em 26 de setembro de 1948 em Florença como o único filho dos atores Rodolfo Gucci e Sandra Ravel. Em 1972, Maurizio se casou com Patrizia Reggiani que adotou o sobrenome Gucci. Juntos, Maurizio e Patrizia Gucci tiveram duas filhas, Alessandra Gucci, em homenagem à mãe de Maurizio, Sandra, e Allegra Gucci;[2] a primogênita nasceu em 28 de junho de 1976, e a caçula em 27 de janeiro de 1981.[3] Também em 1972, Gucci mudou-se para Nova York para trabalhar para a empresa Gucci com seu tio paterno Aldo Gucci.[4] No início dos anos 80, ele morava em uma cobertura de luxo na Torre Olímpica, presenteada a ele por seu pai. Em 1982, ele voltou para Milão e, em 1983, iniciou uma batalha legal contra Aldo, pelo controle da Gucci depois de se tornar o acionista majoritário após a morte de seu pai. Em 1986, Gucci fugiu para a Suíça para evitar processos depois que Aldo, em busca de vingança, o acusou de falsificar a assinatura de seu pai para evitar o pagamento de impostos sobre herança. Ele foi originalmente considerado culpado, mas depois foi absolvido. Em 1988, 47,8% da Gucci foi vendida para o fundo de investimento da Investcorp.[5] Maurizio Gucci foi nomeado presidente do grupo Gucci em 1989. Em 1991, após uma série de brigas familiares nos anos recentes, Maurizio e Patrizia oficializaram seu divórcio, e como parte de um acordo legal, Maurizio passou a pagar mensalmente 500 mil euros mensais de pensão à Patrizia, para que ela pudesse sustentar suas filhas.[6] Após o divórcio, Maurizio passou a se envolver amorosamente com Paola Franchi. De 1991 a 1993, as finanças da Gucci estavam no vermelho, e Maurizio foi acusado de gastar extravagantemente na sede da empresa em Florença e Milão. Ele vendeu suas ações restantes da empresa em 1993 por US$ 170 milhões para a Investcorp,[7] encerrando a associação da família Gucci com a empresa.
Assassinato
Em 27 de março de 1995, Gucci foi baleado[8] por um assassino de aluguel nos degraus de seu escritório quando ele chegava para o trabalho. Em 1998, sua ex-esposa Patrícia Reggiani foi acusada de armar o assassinato[9] e assumiu o crime.[10] De acordo com os promotores, as razões por trás do assassinato foram uma mistura de inveja, ciúmes, interesse financeiro e ressentimento sobre sua vida pessoal após o divórcio. Patrícia ficou presa durante 18 anos, até ser solta em outubro de 2016.[11]