Os corpos foram encontrados em várias valas comuns, incluindo um local contendo pelo menos 445 civis ucranianos,[2] foram encontrados na cidade ucraniana de Izium.[3]
Entre as árvores, havia centenas de sepulturas com simples cruzes de madeira, a maioria delas marcada apenas com números, enquanto uma das maiores sepulturas tinha uma placa dizendo que continha os corpos de pelo menos 17 soldados ucranianos.[4]
Algumas das mortes foram provavelmente por tiros, outras por bombardeios,[5] e outras por falta de assistência médica.[6] Segundo as autoridades, alguns dos corpos estavam com as mãos amarradas nas costas e apresentavam sinais de tortura.[7] Oleh Synyehubov, governador da região de Kharkiv, disse: "Entre os corpos que foram exumados hoje, 99% mostraram sinais de morte violenta. Há vários corpos com as mãos amarradas nas costas, e uma pessoa foi encontrada enterrada com uma corda no pescoço. Obviamente, essas pessoas foram torturadas e executadas. Há também crianças entre os sepultados".[8] Os moradores que sobreviveram à invasão afirmaram que os russos visavam indivíduos específicos e que já tinham listas dos moradores locais que estavam nas forças armadas, as famílias dos militares ou as pessoas que eram veteranos da guerra em Donbas.[9]
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky comparou a descoberta ao massacre de Bucha quando as autoridades começaram as investigações forenses.[10] As Nações Unidas responderam afirmando que planejam enviar monitores para Izium.[11]