Em 2014 conquistou seu primeiro título mundial adulto ao vencer a prova no Campeonato Mundial de Atletismo Indoor disputado em Sopot, na Polônia,[3] e no ano seguinte sua primeira medalha de ouro no Campeonato Mundial de Atletismo de 2015, em Pequim, saltando 2,01 m, então seu recorde pessoal.[4] Até então Mariya competia internacionalmente com o nome de solteira, Kuchina, e pelo seu país, a Rússia, e após o Mundial passou a ser considerada a favorita para a prova na Rio 2016. Porém, antes dos Jogos, a IAAF baniu a Federação Russa das competições internacionais incluindo os Jogos Olímpicos, por dopagem sistemática de atletas do país, em todos os esportes; mesmo sem problemas com doping na carreira, ela foi impedida de participar. Neste período, numa competição interna, saltou 2,00 m, o que lhe teria dado o ouro no Rio de Janeiro.[5]
Casou-se em março de 2017 com o jornalista esportivo Vladas Laskitskas e passou a adotar nas competições o sobrenome do marido no feminino, como é comum na cultura russa, Lasitskene.[6] Apesar das sanções sobre a Rússia continuarem nos anos seguintes, em abril de 2017 ela obteve autorização para voltar às competições internacionais como atleta individual, competindo sob a bandeira da IAAF e a denominação de "Atletas Neutros". Sua primeira competição, na etapa de Eugene da Diamond League, lhe valeu o ouro e um salto de 2,03 m. Em julho, em Lausanne, na Suíça, saltou sua melhor marca pessoal, 2,06 m, e em agosto conquistou o segundo título mundial em Londres 2017 com um salto de 2,03 m.[7]
Em Doha 2019, Lasitskene tornou-se a primeira atleta a conquistar o tricampeonato mundial do salto em altura, vencendo a prova com a marca de 2,04 m, derrotando na final a ucraniana Yaroslava Mahuchikh, de apenas 18 anos, que saltou o mesmo que ela – estabelecendo um novo recorde mundial juvenil – porém em mais tentativas. Não conseguiu porém melhorar seu recorde pessoal, falhando nas três tentativas de superar 2,08 m.[8]