Mariano José Parra Sandoval (Maracaibo, 25 de abril de 1947) é prelado venezuelano da Igreja Católica Romana, arcebispo metropolita de Coro.[1]
Biografia
Mariano José Parra Sandoval nasceu em Maracaibo, Venezuela, filho maior de Cira Elvia Sandoval e do Dr. Hugo Enrique Parra León. Sobrinho de outros dois sacerdotes, Mons. Luis Raúl Sandoval Arenas (1931-2014), vigário geral da Diocese de Cabimas, e Dom Mariano José Parra León (1911-1989), bispo emérito de Cumaná, e primo de outro, Mons. Jesús Enrique Hernández Bracho (n.1946), da Arquidiocese de Maracaibo.[2] Realizou o ensino médio nos seminários menores de sua cidade natal e de Caracas. Cursou filosofia e teologia no Seminário Interdiocesano de Caracas e no seminário da Diocese de Rochester, nos Estados Unidos. Foi ordenado sacerdote em 14 de agosto de 1971, pela Diocese de Cumaná.
Posteriormente, foi pároco durante quatro anos e reitor do seminário maior diocesano durante quinze anos. Exerceu também os cargos de vigário judicial, professor de teologia dogmática e pastoral, membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores. Foi também subsecretário da Conferência Episcopal Venezuelana.
Em 12 de julho de 1994, o Papa João Paulo II o nomeou bispo de San Fernando de Apure. A consagração episcopal se deu pelas mãos do arcebispo de Cumaná, Dom Alfredo José Rodríguez Figueroa, em 19 de abril do mesmo ano. Os co-consagrantes foram Dom Mario del Valle Moronta Rodríguez, bispo auxiliar de Caracas, Santiago da Venezuela, e Dom Roberto Lückert León, bispo de Coro.[1]
Em 10 de julho de 2001 foi nomeado bispo de Ciudad Guayana.[3]
O Papa Francisco o nomeou arcebispo de Coro em 25 de outubro de 2016 em sucessão a Dom Roberto Lückert, que renunciou ao cargo em razão da idade.[4] Depois de sete anos, chegou a vez de Dom Mariano pedir renúncia por atingir o limite etário estipulado pelo Código Canônico. Seu pedido foi acatado em 31 de outubro de 2023.[5] Dom Mariano deu posse ao seu sucessor, Dom Víctor Hugo Basabe, até então bispo de San Felipe e administrador apostólico de Barquisimeto, em 15 de dezembro seguinte.[6]
Ver também
Referências