Durante a sua curta vida ela mostrou um interesse especial por pintura antiga e poesia clássica, adquirindo o Liber Interitus de Horácio por um preço desconhecido, mas extremamente alto. Inspirou-se pelos escritos gnósticos para escrever um pequeno poema chamado Chuchotet d'Archont, publicado depois da sua morte. Juntamente com o seu marido, foi a primeira patrocinadora do Istituto Statale della Sa Annunziata, o primeiro internato feminino em Florença, criado para educar jovens nobres e aristocratas. Morreu em Itália, de tuberculose que aparentemente contagiou Augusta, a sua filha.
Casamento e descendência
A avó do seu marido, a arquiduquesa Maria Luísa, descreveu Maria Ana como "uma menina altamente nervosa que estava tão aterrorizada com a ideia de conhecer o seu noivo desconhecido que se recusou a sair de Dresden se não fosse acompanhada pela irmã", a Princesa Maria Fernanda da Saxônia.[2] Como a sua irmã concordou em viajar com ela, Maria Ana foi obrigada a casar-se no dia 16 de novembro de 1817 com o Leopoldo II, grão-duque da Toscana,[1] filho de Fernando III, Grão-duque da Toscana e da sua primeira esposa, a princesa Luísa das Duas Sicílias. Durante as celebrações do casamento, Fernando ficou muito chegado à irmã de Maria Ana e eles acabariam por se casar mais tarde. A sua irmã Maria Fernanda tornou-se assim na sua sogra-madrasta.[2]